Planalto não admite que não se tenha conclusão sobre ataque a Bolsonaro

Adélio Bispo de Oliveira esfaqueou Jair Bolsonaro e está preso desde a tarde de 6 de setembro do ano passado

© Agência Brasil (Foto de arquivo) 

Política facada 09/03/19 POR Estadao Conteudo

 

PUB

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta sexta-feira, 8, que não se pode admitir que não haja uma solução plausível para o atentado que o presidente Jair Bolsonaro sofreu durante a campanha eleitoral.

Nesta quinta, 7, peritos indicados pela Justiça Federal atestaram, em laudo, que Adélio Bispo de Oliveira, que tentou matar o presidente em setembro do ano passado, sofre de doença mental. O documento pode levar Adélio a ser considerado inimputável perante a Justiça Criminal. As informações foram reveladas pelo G1 e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

+ Pressionado, Bolsonaro resiste a exonerar ministro do Turismo

Adélio está preso desde a tarde de 6 de setembro do ano passado, quando golpeou com uma faca o abdômen do então candidato à Presidência, em uma rua de Juiz de Fora (MG).

"Não poderíamos admitir que um candidato à Presidência seja esfaqueado em meio à multidão e nós não tenhamos efetivamente uma solução que seja plausível. Não estou dizendo que não seja plausível algum aspecto de insanidade mental, mas é preciso aprofundar isso", disse Rêgo Barros.

Apesar disso, o porta-voz afirmou que o presidente confia na Justiça e no trabalho desenvolvido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em relação às investigações.

"Naturalmente ainda há divergências em relação a esses laudos segundo os quais vocês próprios já iluminaram à sociedade e essas divergências vão ser consolidadas e alinhadas para que a decisão final assim se faça e a justiça, principalmente, se faça presente", disse Rêgo Barros.

Sobre as recentes polêmicas envolvendo as redes sociais de Bolsonaro, o porta-voz afirmou que ele é o único responsável pela conta do Twitter em seu nome. Rêgo Barros disse não saber se mais alguém tem acesso às senhas da rede social.

O presidente se envolveu em uma polêmica nesta semana por ter publicado em sua página um vídeo considerado como pornográfico, de dois homens em um bloco de carnaval de rua. Bolsonaro também publicou uma pergunta sobre o que seria "golden shower", uma prática sexual. Ele foi criticado duramente até mesmo por aliados pelos dois episódios.

Durante a campanha eleitoral, um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, tinha acesso ao Twitter do presidente e era o responsável por várias das publicações.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 20 Horas

Faxineira pede demissão após 27 minutos de trabalho em hotel; entenda

fama Anthony Vella Há 18 Horas

YouTuber sofre grave acidente em queda de paraglider filmada; assista

justica Violência Há 11 Horas

Homem é assassinado com 23 tiros durante raio-x em hospital na Bahia

fama Gusttavo Lima Há 18 Horas

Gusttavo Lima interrompe espetáculo após mulher ser agredida

economia DESENROLA-BRASIL Há 20 Horas

Saiba como se inscrever no Desenrola Brasil e negociar suas dívidas

mundo EUA Há 19 Horas

Desaparecida, filha do co-fundador do Slack é flagrada em van com homem

esporte Óbito Há 11 Horas

Jogador morre após bater a cabeça em muro que cercava o campo na Argentina

esporte São Paulo FC Há 20 Horas

Filho de Will Smith posta foto com camisa do São Paulo e web reage; veja

mundo EUA Há 16 Horas

Imagens mostram destruição causada por tornado em Oklahoma

justica Paraíba Há 18 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada