'Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade', diz Toffoli

Ataque a tiros na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande SP, na manhã desta quarta-feira, 13, deixou até agora dez mortos, incluindo os dois atiradores que se suicidaram

© Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Política massacre 13/03/19 POR Estadao Conteudo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lamentou as mortes em uma escola na cidade de Suzano, em São Paulo. "Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade", disse Toffoli, em mensagem no início da sessão plenária do Supremo na tarde desta quarta-feira, 13.

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"É com profundo pesar e tristeza que recebemos a notícia de tragédia em escola pública na cidade de Suzano, em São Paulo, que tirou a vida e feriu estudantes, professores e funcionários. Em nome da Corte, manifestamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade a famílias e amigos das vítimas e a toda a sociedade, que também é vítima nesse tipo de tragédia", disse Dias Toffoli.

Atiradores matam ao menos oito em escola em Suzano, na Grande SP

"Violências como essa não fazem parte da nossa cultura. A juventude traduz futuro e esperança. Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade", complementou Toffoli.

Um ataque a tiros na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 13, deixou até agora dez mortos, incluindo os dois atiradores que se suicidaram, e dez feridos. Os autores do massacre tinham 17 e 25 anos.

Tragédia em Suzano provoca consternação, autoridades se manifestam

Entre os mortos, há alunos, uma coordenadora pedagógica e mais um funcionário da escola. Antes de chegar à escola, atiradores dispararam contra 1 homem em uma loja de carros. Eles invadiram o colégio fortemente armados na hora do intervalo dos alunos. Dez feridos foram encaminhados a hospitais da região e São Paulo.

Após a mensagem de Toffoli, foi dado o início do julgamento do processo que definirá se corrupção e outros crimes comuns podem ser julgados na Justiça Eleitoral quando relacionados à prática de caixa 2. Para procuradores da República, estão em jogo os resultados já alcançados em operações como a Lava Jato. O primeiro a falar é o ministro relator, Marco Aurélio Mello.

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