CPI isenta tutor por morte de cachorro trancado em varanda

Comissão conclui que morte foi um acidente

© Pixabay

Brasil em vitória 15/03/19 POR LÍVIA MARRA

 

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A morte de um cachorro trancado na varanda de um apartamento em Vitória (ES), sob sol e alta temperatura, ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana e foi alvo de investigação pela CPI dos Maus-Tratos aos Animais, da Assembleia Legislativa do estado.

Nesta quinta-feira (14), após ouvir três testemunhas e o tutor, a comissão concluiu que ele não teve culpa, e que a morte de Bartoldo foi um acidente.

As testemunhas disseram aos deputados que foram ao imóvel após serem acionadas por vizinhos, no último domingo (10). De acordo com os depoimentos, o buldogue francês foi encontrado já morto, após ficar cerca de duas horas se debatendo para sair do local. Segundo informações da Assembleia, as mulheres também afirmaram que o apartamento e o animal aparentavam estar limpos e bem cuidados.

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Elas contaram ainda que, antes de ir ao apartamento, pediram ao Corpo de Bombeiros que resgatasse o animal, mas não foram atendidas. Os policiais dizem que retornaram a ligação para checar a veracidade do pedido e não obtiveram resposta.

Em depoimento, o tutor -um universitário de 20 anos-afirmou que saiu para almoçar e fechou a varanda sem perceber que o cão estava lá. Disse ainda que Bartoldo havia sido um presente de sua mãe, que sempre deu o melhor para o buldogue e que ama os animais.

Ainda de acordo com a Assembleia, o rapaz diz que recebeu ameaças após a divulgação do caso nas redes e, por isso, não pensa em voltar para a faculdade ou continuar em Vitória. "Eles acabaram me matando junto com Bartoldo."

O depoimento ocorreu no dia em que é lembrado o Dia Nacional dos Animais, data para alertar contra os maus-tratos.

Para a presidente da CPI, deputada Janete de Sá (PMN), não houve negligência por parte do tutor. "Os depoimentos inocentam o tutor do animal", disse. Ela alertou para que o acidente sirva de exemplo de que os animais precisam de todos os cuidados.

HIPERTERMIA

Deixar o cão exposto ao sol, manter o animal preso em um veículo ou ambiente quente, não oferecer água fresca em quantidade suficiente e mesmo passeios em horários de muito calor podem causar hipertermia, ou seja, o aumento excessivo da temperatura do corpo do bichinho. E isso pode causar alterações no organismo e até levar à morte.

Os sintomas variam de acordo com cada animal e conforme o tempo de exposição ao calor. A hipertermia independe de raça, mas os casos podem ser agravados em cães braquiocefálicos -os de focinhos curtos -como buldogue francês.

Se o pet passar mal, o tutor, primeiro, deve adotar algumas medidas para baixar a temperatura, como retirar o pet do sol, oferecer água ou usar toalhas molhadas para refrescá-lo. Em seguida, deve levar o animal ao veterinário. Com informações da Folhapress.

 

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