Bolsonaro mantém livre-comércio de veículos com o México

A decisão do governo Jair Bolsonaro (PSL) contraria o setor automotivo

© Reuters

Economia decisão 18/03/19 POR Folhapress

RAQUEL LANDIMSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo federal confirmou às montadoras que o livre-comércio de carros e autopeças entre o Brasil e México começa a vigorar a partir desta terça-feira (19). Ônibus e caminhões não estão incluídos.

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A decisão do governo Jair Bolsonaro (PSL) de contrariar o setor automotivo e acabar com as cotas que regiam o comércio de veículos leves entre os dois países foi antecipada pela Folha de S.Paulo.

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Em comunicado enviado às empresas no início da noite desta segunda-feira (18), a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) disse a seus associados que havia sido informada sobre a decisão pelo Decex (Departamento de Comércio Exterior), subordinado ao Ministério da Economia.

Ao mesmo tempo em que acabam as cotas de exportação e importação de carros entre Brasil e México, vai ser alterada a regra de origem. Só terão direito a cruzar a fronteira sem pagar tarifa carros com 40% de peças produzidas nos dois países. No regime anterior, esse percentual era de 35%.

Em meados de fevereiro, a Anfavea havia solicitado ao ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, a manutenção das cotas por mais três anos, alegando que é mais barato produzir carros no México do que no Brasil.

A equipe econômica, no entanto, não via motivos para quebrar contratos e rediscutir o acordo como já havia sido feito em 2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Na visão dos técnicos do governo, o efeito no curto prazo será pequeno, pois o México não vem conseguindo exportar a totalidade da cota de veículos para o Brasil e vice-versa.

O livre comércio de carros entre Brasil e México acontece em meio a uma reorganização global do setor automotivo, que chegou ao Brasil com a ameaça e fechamento de fábricas.

No mês passado, a Ford anunciou que vai fechar sua fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo (SP). Em janeiro, a GM também ameaçara encerrar atividades. Em resposta, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou uma política de incentivo tributário às montadoras.

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