Mourão defende reforma da Previdência para recuperar confiança no país

O interino também falou que o Brasil precisa abrir uma economia para o comércio mundial, uma "abertura lenta e segura"

© REUTERS / Luisa Gonzalez (Foto de arquivo)

Economia Vice 22/03/19 POR Folhapress

PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O general Hamilton Mourão (PRTB), presidente interino enquanto Jair Bolsonaro (PSL) cumpre agenda no Chile, defendeu nesta sexta-feira (22) a reforma da Previdência como forma de recuperar a confiança no país. Ele participou de encontro com empresários em evento na Fiergs (Federação das Indústrias do Estado no Rio Grande do Sul) nesta sexta-feira (22), em Porto Alegre.

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Ele não comentou sobre mudanças na Previdência dos militares. No texto apresentado pelo governo, a reforma na aposentadoria das Forças Armadas geraria uma economia de R$ 97,3 bilhões dez anos no Orçamento. Porém, a restruturação da carreira militar prevista no texto faria essa economia cair para R$ 10,45 bilhões.

Mourão não respondeu perguntas da imprensa. Antes do início da sua agenda oficial, porém, concedeu entrevista à Rádio Gaúcha, quando disse que sua previsão é que a reforma seja aprovada até agosto, tanto no Congresso como no Senado.

O interino também falou que o Brasil precisa abrir uma economia para o comércio mundial, uma "abertura lenta e segura". "Nao há como competir de igual para igual para países como nosso vizinho Paraguai, com 8% de carga tributária e legislação trabalhista distinta [mais flexível] da nossa", disse.

+ Nunca vou deixar de defender a reforma, diz Maia sobre Previdência

"Temos, infelizmente, gente que ainda não entendeu que o Muro de Berlim caiu em 1989. O pessoal ainda está preso no passado", acrescentou.

Privatizações, desburocratização e a simplificação tributária também foram defendidas por Mourão.

Pela manhã, o general se reuniu com o governador Eduardo Leite (PSDB), no Palácio Piratini. Os políticos conversaram sobre a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal, que depende da privatização de estatais, apenas permitidas mediante aprovação por plebiscito.

Segundo Mourão, a privatização do Banrisul, banco estatal, é descartada por Leite. Lucrativo para o estado, o Banrisul é o ativo que mais interessa ao governo federal.

"Todo o país é uma corrente, os elos dessa corrente são os estados que a compõem. Nenhum estado pode estar em dificuldade. Compete ao governo federal auxiliar", disse Mourão após o encontro com Leite.

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