Messi deixa Copa América com 3º lugar e 2ª expulsão da carreira

Messi deixa Copa América com 3º lugar e 2ª expulsão da carreira

© Reuters

Esporte Argentina 06/07/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A disputa pelo terceiro lugar da Copa América teve ingredientes de uma final, com o bom início de jogo da Argentina, a expulsão de Messi ainda no primeiro tempo, vaias de todo o estádio para o árbitro e um segundo tempo de muito nervosismo.

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Foi nesse clima que, ao bater o Chile por 2 a 1, neste sábado (6), em Itaquera, a Argentina se despediu do torneio com a terceira colocação.

O personagem central dessa trama foi o Lionel Messi, que precisou de menos de 45 minutos para ser o nome do jogo. Festejado ainda no aquecimento, ele roubou a cena com dribles e a assistência para o gol de Agüero.

Mas o camisa 10 acabou expulso aos 36 minutos, após uma confusão com o chileno Gary Medel. Os dois jogadores se desentenderam depois de uma disputa na linha de fundo, com direito a peitadas.

Na saída do gramado, o argentino ouviu todo o Itaquerão gritar seu nome. Já o árbitro paraguaio Mario Díaz de Vivar virou o vilão do espetáculo.

Foi a segunda expulsão de Messi na carreira. A única outra vez na carreira em que o camisa 10 havia sido expulso em sua estreia pela Argentina, em 2005, num amistoso contra a Hungria. O então camisa 18 era reserva no time José Pekerman, entrou na segunda etapa e ficou em campo por menos de dois minutos até ser expulso após agredir o húngaro Vanczak.

Além do gol de Agüero, a Argentina abriu vantagem com o de Paulo Dybala. O atacante da Juventus recebeu livre na área e ampliou aos 21 minutos.

Na etapa final, o Chile se lançou ao ataque, mas a Argentina esteve perto de ampliar o marcador com Agüero.

Os chilenos voltaram a entrar no jogo quando Lo Celso fez falta na área em Aránguiz. Após consulta ao árbitro assistente de vídeo (VAR), o árbitro paraguaio foi ao monitor, reviu o lance e marcou penalidade. Vidal, num tiro forte, diminuiu o placar em 2 a 1, mas a reação parou por aí.

Muito do clima quente que marcou disputa do jogo se deveu aos confrontos decisivos recentes entre as duas seleções. Nas edições de 2015 e 2016 da Copa América, Chile e Argentina fizeram a final. Nas duas ocasiões, o título ficou com os chilenos.

Nas arquibancadas do Itaquerão, enquanto os chilenos tentavam empurrar a sua seleção, os argentinos passaram a contar com um improvável incentivos dos brasileiros.

Messi esperava conquistar no Brasil seu primeiro título de expressão pela argentina, após bater na trave na Copa de 2014. Após atuações apagadas durante o torneio, ele se despede da Copa América com um gol (de pênalti, no empate com o Paraguai) e deixando críticas ao gramado e ao uso do VAR no torneio, sobretudo na eliminação para o Brasil.

Agora, ele terá a Copa América de 2020 e a Copa do Mundo de 2022, quando terá 35 anos de idade, para tentar levantar um troféu com a camisa azul e branca.

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