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Grávida com suspeita de coronavírus morre em São Paulo

Cleide Renata Marques, de 43 anos, estava grávida e a família suspeita que estava infectada pelo o novo coronavírus

Grávida com suspeita de coronavírus morre em São Paulo
Notícias ao Minuto Brasil

12:50 - 23/03/20 por Notícias Ao Minuto Brasil

Brasil Pandemia

Neste domingo (22), morreu a auxiliar de enfermagem Cleide Renata Marques, de 43 anos, no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, no litoral de São Paulo, apresentando sintomas semelhantes ao do novo coronavírus. Segundo informações do site 'G1', Cleide estava grávida de 13 semanas e aguardava o resultado do teste, que sairia nesta semana.

A vítima tinha passado três semanas na casa de familiares na capital paulista e ao retornar para Santos passou a ter febre e falta de ar severa.

Ainda segundo a publicação, Cleide, que sofria de asma, chegou a ser levada pela filha, Bruna Marques, ao Hospital Municipal de São Vicente, onde ficou cerca de quatro horas em atendimento, foi medicada e liberada.

Depois, Bruna decidiu levar a mãe até o HGA, onde ela foi internada, isolada e passou a receber atendimento médico. Ela foi diagnosticada com um quadro de pneumonia e foi testada para coronavírus e H1N1.

O quadro clínico de Cleide piorou e ela foi levada para a UTI, mas os médicos disseram que ela estava estável e a gravidez estava bem. 

Na tarde de quinta-feira (19), a auxiliar de enfermagem teve de ser sedada e entubada. Ela perdeu o bebê no mesmo dia, segundo a filha, por falta oxigenação para a criança, devido ao seu quadro. Cleide piorou e não resistiu, morrendo na na madrugada de domingo (22). 

Segundo o 'G1', após a morte, a família foi orientada a esperar o teste, que foi enviado para o Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista, e ficar em isolamento doméstico.

A Secretaria do Estado comentou o caso e informou que a paciente tinha outras comorbidades e foi colhida amostra para análise laboratorial, visando confirmação ou descarte para o novo coronavírus. Ainda de acordo com a nota, a Secretaria esclareceu que a investigação epidemiológica de casos suspeitos da doença, bem como orientações e condutas para eventuais contatantes, é responsabilidade do município de residência do paciente.

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