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Relembre outros casos em que pais ou padrastos foram acusados pelas mortes dos filhos

Em maio de 2014, a Lei Menino Bernardo, chamada também de Lei da Palmada, foi sancionada em sua homenagem

Relembre outros casos em que pais ou padrastos foram acusados pelas mortes dos filhos
Notícias ao Minuto Brasil

07:28 - 09/04/21 por Folhapress

Justiça HENRY-BOREL

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e sua namorada, a professora Monique Medeiros, foram presos nesta quinta-feira (8) no Rio acusados pela morte do menino Henry Borel, filho dela, aos 4 anos de idade.
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Relembre casos anteriores de crianças por cujas mortes seus pais ou padrastos foram acusados.

CASO JOAQUIM

A mãe Natália Ponte e o padrasto Guilherme Longo são acusados pela morte de Joaquim Ponte Marques aos 3 anos de idade em Ribeirão Preto (SP).

Longo responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou defesa, além de ocultação de cadáver. A acusação é de que ele tenha aplicado alta dose de insulina na criança, encontrada morta no rio Pardo, em Barretos (SP), em 2013. Preso em Tremembé (SP), Longo vai a julgamento em junho. Acusada de homicídio culposo, Natália está solta e ainda não teve o julgamento marcado.

CASO ISABELLA NARDONI

Em 2008, a menina Isabella Nardoni foi encontrada caída, com parada cardiorrespiratória, no jardim do edifício de seu pai em São Paulo, aos 5 anos de idade. O pai, Alexandre Nardoni, e sua mulher, Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Ambos negam o crime.

CASO BERNARDO

Quatro pessoas responderam pelo caso que envolveu o assassinato de Bernardo Boldrini, aos 11 anos, ocorrido em Três Passos (RS), em 2014. O pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz responderam pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver (Leandro também por falsificação ideológica). Bernardo recebeu uma dose letal de medicamento e foi enterrado em uma cova vertical com soda cáustica e pedras. Em maio de 2014, a Lei Menino Bernardo, chamada também de Lei da Palmada, foi sancionada em sua homenagem.

CASO RHUAN

Rhuan Maicon da Silva Castro foi morto e esquartejado em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal, quando tinha nove anos de idade. Confessaram o crime, ocorrido em 2019, a mãe da criança, Rosana Auri da Silva Cândido e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa. Cerca de um ano antes de sua morte, Rhuan tinha tido o pênis cortado pela própria mãe. O casal também é acusado de ocultação de cadáver e fraude processual. As duas vão a júri popular, mas ainda não há data para o julgamento.

CASO RAFAEL

A dona de casa Alexandra Dougokenski confessou ter matado Rafael Winques, seu filho de 11 anos em Planalto (RS). Ela alegou ter dado remédio para acalmar o filho, matando-o sem querer -mas exames apontaram que ele havia sido estrangulado. O corpo foi encontrado em uma casa abandonada, enrolado em um lençol e dentro de uma caixa de papelão.

A mãe responderá em júri por homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), além de crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

CASO EZRA

A sul-africana Lee Ann Finck confessou ter matado seu filho, Ezra Lian, em setembro de 2015. O padrasto do menino, o tanzaniano Mzee Shabani, foi acusado de ocultação de cadáver. O corpo foi encontrado dentro de um freezer no apartamento da família em São Paulo (SP) e, dias depois, o casal e as duas filhas deixaram o Brasil. Shabani e Finck foram localizados na Tanzânia, presos e extraditados para o Brasil.

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