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Cidade de SP pede ajuda ao Exército para distribuir vacinas contra Covid

O apoio foi solicitado para que as 120 mil doses de vacina recebidas às 8h desta quinta fossem entregues aos pontos de vacinação da capital

Cidade de SP pede ajuda ao Exército para distribuir vacinas contra Covid
Notícias ao Minuto Brasil

06:26 - 25/06/21 por Folhapress

Brasil Pandemia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Numa verdadeira "operação de guerra logística contra o relógio", a Prefeitura de São Paulo solicitou ajuda até do Exército para distribuir doses das vacinas contra a Covid-19 em postos de vacinação da capital paulista nesta quinta-feira (24).

O apoio foi solicitado para que as 120 mil doses de vacina recebidas às 8h desta quinta fossem entregues aos pontos de vacinação da capital. Além de homens do 8° BPE (Batalhão de Polícia do Exército), a escolta contou com auxílio da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

"Nós estamos pedindo apoio a todos os setores", afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No dia 14 deste mês, Nunes recebeu na sede da prefeitura o comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. Segundo o Exército, a visita foi institucional e serviu para que o comando colocasse à disposição da administração municipal para qualquer necessidade.

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, afirmou que esses efetivos foram usados para furar o trânsito para que as doses das vacinas chegassem mais rápido até os pontos de vacinação.

"Recebemos [as doses] às 8h e fizemos a divisão para os nossos depósitos regionais. Tivemos inclusive a ajuda do Exército, da PM e da Guarda Civil Metropolitana nas escoltas para poder abrir os faróis da cidade para a vacina poder chegar mais rapidamente, sobretudo nos postos de saúde mais distantes", afirmou Aparecido.

Segundo cálculos apresentados por Aparecido, na quarta-feira (23) foram imunizadas cerca de 93 mil pessoas de um total de 105 mil que poderiam ser vacinadas. Ele não disse quantas exatamente tinham 49 anos e quantas eram de outros grupos.

Como a prefeitura informou que recebeu 181 mil doses na última terça-feira, o estoque restante era de cerca de 90 mil doses, número insuficiente para atender as 105 mil pessoas de 48 anos que estavam aptas a receber o imunizante nesta quinta-feira, fora pessoas de outros grupos que ainda estão sendo vacinadas.
A sombra de um novo apagão tal como ocorrido na última segunda-feira, quando 305 pontos de vacinação ficaram se as doses, foi o combustível para acelerar o trabalho dessa força-tarefa de logística nesta quinta-feira.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, para escolta foram empregados 14 homens. Eles acompanharam todo o transporte, desde o centro de distribuição na Freguesia do Ó (zona norte), até postos de vacinação localizados em Pinheiros (zona oeste), Ipiranga (zona sul), em Itaquera (zona leste), Santana (zona norte) e Brooklin (sul).

Durante a coletiva realizada na manhã desta quinta-feira no Hospital Municipal e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha (zona norte da capital), realizada após a apresentação de uma cirurgia intrauterina inédita no local, Nunes afirmou que o trabalho de distribuição é complexo. "Estamos fazendo um trabalho buscando antecipar o máximo possível", afirmou.

"Estamos adotando uma estratégia de trabalhar no limite. Vai ter uma situação em que você terá postos com mais vacinas, e outros com menos. Isso porque a população procurou mais num posto do que no outro. Nossa equipe está trabalhando no limite", afirmou.

Sem mencionar qual é o prazo máximo para que um ponto de vacinação receba novas doses, Aparecido disse que o abastecimento é imediato. Apesar disso, a reportagem constatou que em várias unidades a reposição das doses chegou a demorar até quatro horas.

Aparecido afirmou que o governo estadual deve entregar mais doses até o final desta semana. Entre as vacinas que foram distribuídas nesta quinta estão da Pfizer. Na quarta, os postos estavam usando Coronavac para primeira dose e AstraZeneca para reforço.

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