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Trabalhador da aviação critica corte de comissários em voo para contornar crise da ômicron

Segundo a Anac, a medida foi tomada para contornar os efeitos da explosão de casos de Covid após a chegada da variante ômicron, que levou ao cancelamento de voos pela falta de profissionais afastados

Trabalhador da aviação critica corte de comissários em voo para contornar crise da ômicron
Notícias ao Minuto Brasil

11:10 - 19/01/22 por Folhapress

Economia ANAC-NORMAS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A liberação que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu nesta segunda-feira (17) para Gol e Azul reduzirem o número de comissários a bordo diante do afastamento de profissionais contaminados com Covid preocupou os trabalhadores do setor.

Ondino Dutra Neto, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, diz ter receio de que a flexibilização, válida até março, seja renovada.

"O que a gente tem observado não só no Brasil, mas em muitas cidades do mundo, é que, a pretexto da pandemia, está se flexibilizando normas operacionais da aviação. Só que a pandemia já está aí há dois anos. Daqui a pouco vai para três, quatro. Vamos continuar flexibilizando as normas operacionais? Tem que ter um limite", afirma Dutra Neto.

A regra original exige dois comissários para aviões com mais de 100 assentos, mais um para cada grupo de 50 passageiros ou fração desse número. O protocolo utilizado agora calcula o número de comissários de acordo com os passageiros. Um avião que comporte 186 passageiros poderá voar com três profissionais.

Segundo a Anac, a medida foi tomada para contornar os efeitos da explosão de casos de Covid após a chegada da variante ômicron, que levou ao cancelamento de voos pela falta de profissionais afastados.

"A gente entende que tem que ter muito cuidado no acompanhamento dessa flexibilização e garantir que ela não vai ser renovada eternamente", diz Dutra.

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