Grupos entram em confronto durante ato contra Dilma na PUC-SP
Um grupo de cerca de 30 estudantes pró-governo foi até o local e gritavam: 'não vai ter golpe' e 'fascistas não passarão'
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Brasil Atritos
Nesta segunda-feira (21), uma manifestação com cerca de 100 pessoas, a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em frente à PUC-SP, no bairro de Perdizes, em São Paulo, terminou em confusão com a Polícia Militar.
Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, um grupo de estudantes convocou uma manifestação contra a corrupção e a favor da deposição da presidente Dilma em resposta ao ato que aconteceu na semana passada no Tuca a favor do governo.
Após o início do protesto, um grupo de cerca de 30 estudantes foi até o local e gritavam: 'não vai ter golpe' e 'fascistas não passarão'.
Uma pequena confusão começou em frente ao trio elétrico do grupo contra dilma. Um aluno contrário à manifestação pediu para subir no carro de som e "dar voz ao outro lado". Começou um empurra-empurra e a Polícia agiu para separar os grupos, formando uma barreira de isolamento entre eles.
Alunos que assistiam as cenas do prédio da PUC desceram e aumentaram o grupo contrário ao ato pró-impeachment.
Ainda segundo a publicação, os estudantes que organizaram o ato anunciaram que "por respeito à vizinhança" encerrariam a manifestação, e tocaram o Hino Nacional. Neste momento, a Polícia Militar se colocou em posição de combate.
Após confusão generalizada, policiais dispararam balas de borracha, de efeito moral e lançaram gás de pimenta contra os estudantes, revelou o jornal.
Segundo a assessora de imprensa da Puc-SP, o ato desta segunda não foi organizado pela universidade. A PUC divulgou uma nota na noite desta segunda dizendo "lamentar profundamente os episódios de violência que se deram" nas manifestações. De acordo com a nota, "diversos alunos da PUC-SP, professores e funcionários foram atendidos no ambulatório da universidade, com intoxicação provocada pelo gás".