Em Uberlândia, diante do alto índice de assédio às mulheres, Shinaydher Alves, de 22 anos, resolveu criar um negócio chamado “Moto Girls”, um serviço de mototáxi exclusivo para mulheres. A ideia surgiu no fim de 2015, pela motocisclista que dirige moto desde os 18 anos:

“Eu queria sair do meu emprego da época e montar alguma coisa que fizesse a diferença na vida de alguém. Pesquisei e vi que existia o serviço em outras cidades do Brasil, mas não em Uberlândia. Sempre gostei de moto, aí pensei ‘por que não?’, explicou.

A empresária, segundo o G1, conta que a maior reclamação de 90% das clientes é o assédio que sofriam quando utilizavam o mesmo serviço, conduzido por homens. “É bom tem um negócio exclusivo para mulheres, passa segurança, confiança e respeito”, diz ela.

O escritório começou a funciuonar em 5 de agosto deste ano e conta com quatro mulheres. Silvia, Adriele e Shinaydher fazem as corridas e Walkíria gerencia o negócio. Ao todo o “Moto Girls” atende cerca de 16 mulheres, por dia.

Além de atender mulheres, a equipe ainda realiza serviços de office, entrega convites e mercadorias, protocola documentos para advogados e tem parceria com consultoras de beleza, para entrega de produtos de maquiagem.

Com pouco mais de um mês de funcionamento, Shinaydher está surpresa com o retorno financeiro. “Ainda estamos muito no começo, divulgamos nas redes sociais, com panfletagem. Neste primeiro mês, eu esperava ganhar uns R$ 1.500, mas só eu tirei líquido cerca de R$ 2.800”, comemora.

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