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Internautas se dividem sobre absolvição de militares do Carandiru

"Não houve massacre. Houve sim uma contenção necessária à imposição da ordem e da disciplina", afirma desembargador ao absolver militares

Internautas se dividem sobre absolvição
de militares do Carandiru
Notícias ao Minuto Brasil

07:02 - 01/10/16 por Notícias Ao Minuto

Brasil Massacre

A decisão do desembargador Ivan Sartori de anular cinco júris do “massacre do Carandiru” e pedir a absolvição dos 74 policiais militares condenados pelos assassinatos de 77 dos 111 detentos assassinados dividiu opiniões nas redes sociais.

Sartori e mais dois desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-SP) anularam os julgamentos de policiais condenado a penas de 96 a 264 anos de prisão. Destes, somente um agente está preso, pois também foi condenado pelo assassinato de seis travestis, de acordo com informações do portal G1.

Para justificar o seu voto, Sartori argumenta que não é possível saber quem disparou contra os detentos e, para ele, os tiros foram necessários para impor ordem.

Não houve massacre. Houve sim uma contenção necessária à imposição da ordem e da disciplina."A tão controversa decisão divide opiniões entre os internautas na página oficial mantida pelo desembargador no Facebook.

“Lamentável sua decisão acerca dos policiais do Carandiru senhor desembargador, além de injusta, sua decisão incentiva a impunidade policial, a violência institucional e a criminalização da pobreza! A desculpa da não possibilidade de criminalizar individualmente os policiais só demonstra a falta de interesse em punir um crime hediondo, um massacre!!!”, criticou um homem na página de Sartori na web.

“Parabéns por sua coragem de fazer justiça com os valorosos Policiais Militares que diuturnamente defendem nossa sociedade. O mal do Brasil nesses últimos anos foi valorizar o errado, o criminoso, o ilegal, a bandidagem, por isso chegamos a essa situação calamitosa”, rebateu uma mulher em apoio ao desembargador.

Leia mais: TJ anula julgamentos que condenaram PMs no massacre do Carandiru

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