Mulheres se reúnem em SP para protestar contra o feminicídio
Manifestação pretende chamar atenção sobre a morte da adolescente Lucia Péres, estuprada e assassinada na Argentina
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Brasil Manifestação
A Avenida Paulista, em São Paulo, recebe uma manifestação contra o feminicídio na tarde deste domingo (23).
O protesto "Ni una menos [Nenhuma a menos]", que reúne cerca de 2 mil pessoas de acordo com os organizadores, relembra a morte da adolescente Lucia Péres, de 16 anos. A jovem foi estuprada e morta na Argentina.
De acordo com informações do G1, a concentração do protesto começou pouco antes das 17h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp). O ato é é organizado pela União Brasileira de Mulheres e a União da Juventude Socialista.
Grupo contrário
Um grupo de manifestantes que pede a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e o ex-senador José Sarney (PMDB) também se reúne na Avenida Paulista neste domingo.
Houve hostilidade entre manifestantes dos dois atos, e a Polícia Militar formou um cordão humano para separá-los.
De acordo com o G1, manifestantes vestidos com camisas verdes e amarelas gritavam frases como "Vai para Cuba!" e pediam que as mulheres do ato contra o feminicídio depilassem as axilas. Em resposta, o grupo de mulheres proferiam a frase de ordem "machistas, fascistas, não passarão".
NOVO CRIME
Neste domingo, mais um feminicídio, agora triplo, ocorreu no país (Argentina). Um homem matou sua ex-namorada, a irmã e a avó da vítima, em Mendoza, a 110km de Buenos Aires.
Além das mulheres, o assassino de 30 anos ainda feriu gravemente um bebê de sete meses e uma criança de 11. Ele foi preso pela polícia.