O Rio Mogi e os córregos da cidade podem estar contaminados por causa da água utilizada para combater o incêndio que atingiu armazéns de uma unidade da Vale Fertilizantes, nesta quinta-feira (5), em Cubatão, São Paulo.

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) iniciou, nesta sexta-feira (6), os trabalhos de avaliação e investigação dos danos ambientais causados pelo incidente. O Ministério Público, Estadual e Federal, também pediu a abertura de inquérito para apurar as causas e consequências do incêndio.

"Investigamos o motivo do acidente, para que o funcionamento da empresa seja possível, dentro da segurança necessária. Também estamos trabalhando com a avaliação dos ambientes aquáticos e aéreos. Estamos monitorando o Rio Mogi, verificando eventuais impactos que o lançamento dos efluentes possa ter causado nesse corpo d'agua, e avaliando também a qualidade do ar", explica Geraldo do Amaral, diretor de controle ambiental da Cetesb, ao G1.

Ainda segundo Amaral, por enquanto não foi detectada qualquer alteração da qualidade do ar, nem mortandade de peixes, mas a qualidade da água ainda está sendo analisada. A preocupação é que a água utilizada no combate às chamas tenha atingido rios e córregos.

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