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Após negar ciberataque no Sisu, MEC encaminha dados à Polícia Federal

Em nota, o Ministério da Educação declarou que os sistemas "não registraram, até o momento, indício de acesso indevido"

Após negar ciberataque no Sisu, MEC
encaminha dados à Polícia Federal
Notícias ao Minuto Brasil

20:02 - 31/01/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Nota

O ministério da Educação (MEC) declarou, nesta terça-feira (31), que não houve "até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança" no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Candidatos da primeira edição de 2017 do processo reclamam que rackers invadiram suas contas e alteraram a escolha do curso superior.

Entre os candidatos que foram vítimas do ciberataque está a estudante Tereza Gayoso, que ficou conhecida por ter tirado a nota máxima na redação do Enem. Nesta terça-feira (31), a candidata notou foi inscrita contra a sua vontade no curso de 'Produção de Cachaça', do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

Após as denúncias, o MEC negou que existam indícios que apontem para o ciberataque. No entanto, declarou em nota que "os dados serão encaminhados para a Polícia Federal".

Leia a íntegra da nota do MEC, divulgada no G1:

Sobre suposto hackeamento dos sistemas do Sisu e Enem o MEC/Inep esclarecem:

1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança.

2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato.

3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, o MEC vai remetê-los para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IPs de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal.

4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são registradas em “log”, de forma a possibilitar uma auditoria completa.

5- A Secretaria de Ensino Superior (SESU) destaca que a atual gestão assumiu em maio de 2016, com o processo do ENEM 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do ENEM foi definido na gestão anterior e estava em funcionamento, não podendo ser alterado no meio do processo.

6- Para o ENEM 2017 as equipes do INEP/SESU estão trabalhando para aperfeiçoar o Exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

Leia também: Atual verificação de senha do Enem pode ter causado invasões no Sisu

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