O desaparecimento misterioso do jovem Bruno de Melo Silva Borges, de 24 anos, continua dando o que falar. O estudante de psicologia foi visto pela última vez durante um almoço de família, às 14h, em Rio Branco, no Acre. Agora, mais um objeto inusitado surgiu no seu quarto: uma 'chave' para que a família conseguisse quebrar os códigos usados em seus 14 cadernos criptografados.

A família conta que os textos foram escritos em pelo menos quatro códigos diferentes. Segundo sua irmã mais velha, Gabriela Borges, de 28 anos, a 'chave' foi deixada dentro de uma pasta.

De acordo com o G1, parentes do jovem afirmaram que conseguiram decifrar poucos trechos até o momento. "Algumas coisas já conseguimos traduzir, mas é muito conteúdo. Alguém que fosse especializado talvez pudesse tentar fazer de uma forma mais rápida, mas tem muita gente nos procurando e estamos com dificuldade de distinguir quem realmente entende e quem é curioso", declarou Gabriela.

A irmã também afirmou que a família evita divulgar as imagens dos manuscritos na internet. "Tem um que fala sobre a busca da verdade absoluta. Não temos nenhum texto completo. Acreditamos que vai aparecer alguém que sintamos essa confiança. Não queremos divulgar imagens para as pessoas tentarem decifrar", disse.

Os cadernos criptografados estão em posse da Polícia do Civil do Acre, que mantém a investigação em sigilo, até mesmo para a família. "A polícia nos fala que continuam procurando. Todos os dias temos falado com o delegado. Eles não divulgam o que estão fazendo, porque dizem que pode atrapalhar o rumo das investigações", declara.

Desaparecimento:

O estudante de psicologia foi visto pela último foi visto pela última vez durante um almoço de família, às 14h, em Rio Branco, no Acre. Desde então, seu sumiço está envolvido em uma série de eventos misteriosos.

O jovem mantinha a porta do quarto trancada por cerca de 1 mês. No lugar de móveis, foi encontrada uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), orçada em R$ 7 mil. Outros 14 cadernos foram deixados no local: todos escritos à mão, perfeitamente organizados e criptografados. Alguns dos códigos foram transcritos nas paredes, no teto e no chão do local.

De acordo com a mãe, Bruno Borges disse que estava trabalhando em um projeto pelo qual precisaria de dinheiro. “Ele dizia que era secreto e não dei o dinheiro. Então, ele começou a procurar pessoas que acreditassem nele sem contar o que era o projeto. Ele só me falava que estava escrevendo 14 livros que iriam mudar a humanidade de uma forma boa. Ele me pediu um ano sem trabalhar para terminar e eu, orientada por um médico, deixei”, contou.

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