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Vândalos 'não são pessoas com quem se possa conversar', diz ministro

Sérgio Etchegoyen, classificou como "criminosos" manifestantes que participaram de depredações nesta quarta (24) em Brasília

Vândalos 'não são pessoas com quem 
se possa conversar', diz ministro
Notícias ao Minuto Brasil

13:16 - 26/05/17 por Folhapress

Brasil Notícias do Brasil

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, classificou nesta sexta-feira (26) como "criminosos" e pessoas com quem "não se pode conversar" manifestantes que participaram de depredações e vandalismos na manifestação da quarta-feira (24) em Brasília.

"Não chamo de grupos radicais, chamo de vândalos e criminosos, é um pouco diferente de grupos radicais. Os radicais, considerando o português apropriado, são pessoas com quem se pode conversar. [Os vândalos] não são pessoas com quem se possa conversar. São posições criminosas", disse.O ministro deu entrevista à imprensa no Palácio do Planalto após reunião com o presidente Michel Temer e o núcleo de segurança da gestão federal para discutir o plano nacional de segurança, anunciado no início deste ano.

Perguntado, ele minimizou a atuação da Polícia Militar do Distrito Federal durante o protesto contra o governo peemedebista. Segundo ele, o fato de bombas gás de lacrimogênio e efeito moral terem sido disparadas contra manifestantes "não faz parte da discussão".

"Eu acho que a policia jogar bombas em manifestantes, em geral, é uma visão um tanto quanto unilateral do problema e uma consequência que não faz parte da nossa discussão aqui", disse.

Na manifestação, policiais militares do Distrito Federal utilizaram armas com munição letal contra manifestantes, o que deixou um homem baleado. Segundo o sindicato dos jornalistas, ao menos quatro repórteres e fotógrafos foram agredidos por policiais ou feridos no protesto.

INTERRUPÇÃO

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, também presente na reunião, não respondeu se houve excessos de policiais militares na utilização de arma de fogo. Em meio à insistência dos jornalistas, a assessoria do Palácio do Planalto tirou o ministro do local e encerrou a entrevista.

O procedimento tem sido adotado desde o início da semana com o agravamento da crise política envolvendo o presidente.

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Na quarta-feira (24), a Secretaria de Segurança Público do Distrito Federal confirmou que um manifestante foi baleado e passava por cirurgia no Hospital de Base de Brasília. Segundo a pasta, ele não corre risco de morrer.

"A Polícia Militar abrirá inquérito para investigar policiais militares que aparecem em imagens com arma de fogo nas mãos. Esse procedimento não é adotado em manifestações. Os incidentes e as responsabilidades serão apuradas", afirmou a secretaria do governo Rodrigo Rollemberg (PSB). Com informações da Folhapress. 

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