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Ibama apreende no Rio animais e pedaços de bichos usados em rituais

Material era vendido on-line por um comerciante e ficava armazenado em sua residência, em Bangu

Ibama apreende no Rio animais e pedaços de bichos usados em rituais
Notícias ao Minuto Brasil

21:59 - 18/08/17 por Folhapress

Brasil Meio Ambiente

O Ibama apreendeu, nesta sexta-feira (18), no Rio, seis répteis e mais de mil pedaços de animais silvestres e exóticos que seriam usados em rituais religiosos. O material era vendido on-line por um comerciante e ficava armazenado na casa dele, em Bangu, zona oeste do Rio.

Foram apreendidos, no total, três tartarugas-tigre-d'água, duas cobras-do-milho, uma tartaruga-da-amazônia e mais de mil partes e produtos de animais, como peles de grandes felinos, olhos de tigre, couros e "chocalhos" de cobras, cavalos-marinhos, asas de corvos e de morcegos, crânios de corujas, ossos de águia e raposa,mandíbulas de crocodilos e guaxinim, dentes de urso, garras de leão, unhas de preguiça, rabos de esquilo e de lobos, penas de diversos faisões e papagaios, cascos de tartarugas e jabutis, répteis, anfíbios e insetos secos, chifres de cervo e bode montanhês, patas de tatu, máscaras de lobo e artefatos como colar, punhal e até uma faca de ossos, entre outros.

Os seis répteis vivos estavam em cativeiro para sacrifícios, segundo o Ibama. Eles foram levados para um centro de triagem de animais silvestres do Ibama. O restante do material deve ser incinerado. Os rituais, diz o órgão, seriam de bruxaria. O comerciante foi notificado a apresentar em 15 dias a documentação referente aos animais e partes retidos.

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Ele deverá pagar multa e será indiciado por dois crimes ambientais: introduzir espécime animal no país sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente, crime que tem pena de detenção, de três meses a um ano, e multa; e matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

O nome do comerciante não foi revelado pela polícia. Com informações da Folhapress. 

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