União fala em possível privatização do ensino superior no Rio
Tesouro elencou medidas de compensação caso estado não cumpra a série de ações que validaram acordo de recuperação fiscal
© JBatista/Camara dos Deputados
Brasil Polémica
O governo do Rio de Janeiro poderá demitir servidores e privatizar instituições de ensino superior caso não cumpra a série de ações que validaram o acordo de recuperação fiscal do estado, assinado nesta terça-feira (5). As sugestões, segundo o jornal O Globo, partiram do Tesouro Nacional, que deu aval para a gestão do governador Luiz Fernando Pezão tomar empréstimos de R$ 11,1 bilhões a serem destinados ao pagamento de salários em atraso e de fornecedores.
Outras medidas de compensação sugeridas pela União foram reforma do regime jurídico único dos servidores e criação de alíquota extraordinária de contribuição previdenciária para inativos que ganhem acima do teto.
"Uma vez que a desestatização é uma prática essencial e eficiente não só para o equacionamento das contas públicas, mas também para o ganho de eficiência dos serviços ofertados à população e para adequação do tamanho do estado, essa categoria de medidas de ajuste poderia ser ampliada - passando a abranger a revisão da oferta de ensino superior", diz documento do Tesouro reproduzido por O Globo.
Embora o parecer não mencione quais instituições públicas poderiam ser privatizadas, a principal aposta é a de que a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) estaria entre elas.
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