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Creche particular onde crianças comiam no chão é interditada no PR

De acordo com a Vigilância Sanitária, as situações no local expõem riscos às crianças.

Creche particular onde crianças comiam no chão é interditada no PR
Notícias ao Minuto Brasil

14:54 - 29/09/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Curitiba

Um centro de educação infantil particular foi interditado pela Vigilância Sanitária em Curitiba, no Paraná, devido às péssimas condições de higiene e estrutura. O local atendia 35 crianças entre um e seis anos de idade.

Segundo mostra o G1, as crianças se alimentavam no chão, sem pratos, e o cardápio era limitado. Uma funcionária que pediu para não ser identificada registrou imagens do local.

"A comida das crianças, ela passava só uma água nos pratos e já colocava ali de volta, não tinha higiene nenhuma no local, sabe? A sopa dos bebês era pura água com pedaços de legumes grandes, que se a gente não fosse lá e não desse um jeito de amassar. E era difícil, porque tinha uns pedaços muito duros, bem mal cozido. E depois de um tempo, da gente reclamar muito pra ela sobre a sopa, começou a vir só uma água assim, sabe? Eu falava, mas o que é isso? Ela falava pra mim, ai, é a nutricionista, eu não posso fazer nada", contou a colaboradora.

O pai de um menino que frequentava a escola, Antônio Rodrigues Filho, disse que o menino teve uma intoxicação alimentar. "Ele chegou em casa, teve um vômito e no vômito tinha pedaços de legumes inteiros, pedaços grandes para uma criança de sete meses, ela não consegue mastigar. E a cenoura estava crua", relatou o pai.

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De acordo com a Vigilância Sanitária, as situações no local expõem riscos às crianças. "Fiação exposta, a questão de manutenção de piso, de parede, a questão de manutenção dos brinquedos, as próprias carteiras. Enfim, são todas situações que expõem um risco àquela criança. Pontos de bolor na área da cozinha, os brinquedos que não estavam devidamente higienizados", afirmou Francielle Narloch, coordenadora da Vigilância Sanitária.

A creche foi interditada em 21 de setembro e a reportagem da RPC tentou entrar em contato com os responsáveis pelo local, mas não obteve retorno.

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