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Alimentar pombo em ruas e praças de SP renderá multa de R$ 200

Lei foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas

Alimentar pombo em ruas e praças de SP renderá multa de R$ 200
Notícias ao Minuto Brasil

17:41 - 07/06/18 por Folhapress

Brasil Lei

Encher a mão de alpiste para atrair e alimentar pombos em ruas, praças e calçadas será um costume do passado na capital paulista.

Uma lei sancionada e publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (7) pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) proíbe a população de manter contato com os bichos. Quem insistir na amizade terá que abrir o bolso.

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O texto veda alimentar e manter abrigo para os pássaros. E vai mais além: também está proibida a venda de alimentos específicos aos pombos em espaços públicos.

A lei foi originalmente proposta pelo vereador Gilberto Natalini (PV) e aprovada na Câmara Municipal. Segundo ele, que também é médico, os bichos podem transmitir cerca de 70 doenças aos seres humanos, entre elas, a toxoplasmose.

O risco do contato com os pombos urbanos, diz o vereador, está nas fezes contaminadas do animal. "É uma brincadeira muito arriscada que pode levar as pessoas a serem contaminadas por doenças gravíssimas", diz.

MENOS POMBOS

Para Natalini, a lei atua numa frente única: reduzir a população de pombos na metrópole. "Estudos mostram que um pombo alimentado dá cinco vezes mais ninhada por ano do que um não alimentado", afirma.

A lei também manda proprietários de imóveis com infestação dos animais providenciar "redes e outros obstáculos para dificultar o pouso e a nidificação (construção de ninhos)", segundo trecho da norma.

Sem abrigo e comida, as revoadas dos pássaros tão presentes no cotidiano da cidade serão cada vez mais raras, prevê o vereador. "Quem vai ganhar com isso será a saúde pública", diz.

Quem for pego com a mão cheia de alpiste para alimentar os pombos nas vias públicas da cidade receberá primeiro uma advertência. Se insistir na prática, será multado em R$ 200. O valor da multa poderá dobrar a cada nova reincidência.

Apesar de já valer, a lei só será posta em prática nos próximos 90 dias, prazo em que a gestão Bruno Covas terá para regulamentar as regras, como quais serão os servidores responsáveis pela fiscalização. Com informações da Folhapress. 

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