Dona de cão que morreu em voo acusa companhia aérea de negligência
Animal teria sido cremado sem a autorização dos donos
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Um desabafo da dona de um cachorro que morreu durante um voo do Rio de Janeiro para Frankfurt nesta terça-feira (4) comoveu a internet. No relato, Alice Aguiar disse que sua família não teve acesso ao corpo do animal, que teria sido cremado seu autorização.
A companhia aérea alemã Lufthansa não permitiu que Alice e o marido dela tivessem acesso aos restos mortais do cão pois ele tinha uma doença contagiosa. No relato, a dona do buldogue Zion acusou a companhia aérea de negligência. Já a Lufthansa diz que seguiu diretrizes de autoridades alemãs, que não autorizaram a liberação do corpo. A informação foi dada em nota enviada ao G1.
"A companhia informou que não era permitido ver por motivo de doença contagiosa - informação que não entendemos - e que ele seria cremado, a caixa e a coleira seriam enviados para os achados e perdidos de Lisboa e foi só isso. Um absurdo sem tamanho, total negligência", diz o texto postado nas redes sociais.
A companhia aéria emitiu uma nota lamentando a morte do cão e informou que a empresa entrou em contato com o casal. Contudo, "por decisão das autoridades locais de Hessen, na Alemanha, o animal teve que ser levado para uma autópsia".
"Ele foi tratado como uma bagagem. Fizeram contato comigo, mas não me perguntam o que eu quero fazer com o Zion. Não pediram autorização, não mandam foto, quero vê-lo. Chego até a pensar que ele nem embarcou. Toda mãe quer ver o corpo do filho e decidir o fim que ela desejar, tenho esse direito. Pagamos 437 dólares para trazer o Zion para Lisboa e me disseram que aeronave nenhuma vai querer transportar cachorro morto. Um descaso", disse Alice ao G1.
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