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Luis Lobianco e Paulinho Serra dizem que elenco de 'Vai que Cola' está 'cheio de gás'

Outra novidade é que ao humorístico será exibido na Globo a partir do dia 21 de dezembro

Luis Lobianco e Paulinho Serra dizem que elenco de 'Vai que Cola' está 'cheio de gás'
Notícias ao Minuto Brasil

09:50 - 30/11/20 por Folhapress

Cultura SÉRIE-VAI QUE COLA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A grande novidade da oitava temporada do "Vai que Cola" (Multishow), que estreia nesta segunda-feira (30), é a entrada dos atores Ricardo Tozzi e Maurício Manfrini, que são, respectivamente, Tomás e Bebeto.

O primeiro é primo de Valdo (Paulo Gustavo), um playboy ex-rico que não tem condições de se manter no apartamento que herdou da família e vive tentando se ajeitar. Já Bebeto chega para fazer uma espécie de triângulo amoroso com Terezinha (Cacau Protásio) e Reginel (Luis Lobianco). Ele é um porteiro simpático, cheio de histórias e um pouco folgado que trabalha no prédio desde os 18 anos e se sente dono do lugar.

Nestes 40 novos episódios, os moradores do Méier passam a morar no apartamento de Valdo (Paulo Gustavo) no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Mas vão continuar se envolvendo em confusões para driblar o custo de vida alto Paulo Gustavo marcará presença somente no primeiro episódio -na narrativa, o personagem Valdo precisará se manter foragido do Brasil por causa de artimanhas de seus parentes.

"O porteiro Bebeto vai sempre se meter nas confusões causadas por todo o elenco. Como a sitcom terá um argumento novo e um cenário inédito, as situações terão quase sempre o dedo do meu personagem", adianta Manfrini.
Tozzi afirma que o convite surgiu depois de uma participação no programa em 2018. "Ficou um gostinho de quero mais. Quando fui convidado para entrar para o elenco foi a consolidação de um relacionamento que deu certo. Estou contente e desafiado por fazer algo que nunca tinha feito em uma linguagem totalmente diferente."

O maior medo do personagem, diz o ator, é perder o status de ricaço que um dia já teve mesmo no momento estando falido. "Hoje ele dorme em cima de uma pilha de boletos, não tem dinheiro para nada. Vende móveis da casa e faz de tudo para não mostrar sua decadência. Tomás não quer trabalhar, é mimado, mas tem um bom coração, apesar de viver dando pequenos golpes para sobreviver", afirma o ator cujo personagem se interessará por Jéssica (Samantha Schmütz).

Outra novidade é que ao humorístico será exibido na Globo a partir do dia 21 de dezembro, como ocorreu com outras atrações do Grupo Globo, como Lady Night, Que História É Essa, Porchat?. A emissora vai exibir uma seleção de episódios da sexta temporada, de segunda a sexta, após o Jornal da Globo.

Intérprete de Hélio, um ex-hippie pelo quinto ano consecutivo, Paulinho Serra afirma que o seriado ainda tem fôlego para muitas outras temporadas. "Imagino que o programa ainda tenha fôlego para muitas outras temporadas. O público vai querer cada vez mais."

"A tendência a cada ano é os personagens estarem mais afinados, mais marcados e definidos. E os roteiristas vão sendo desafiados. Posso dizer que teremos as situações mais fora do comum de todas e isso é ótimo", afirma Luis Lobianco, o microempreendedor Reginel, que na história criará uma rede de entregas a domicílio de uma pessoa só: ele mesmo.

A influenciadora digital Jéssica (Samantha Schmütz) ganha um pouco de fama ao sair de um reality e tenta aumentar seu status agora como moradora de um bairro nobre. Já Dona Jô (Catarina Abdalla) tenta tirar um ano sabático na nova casa e deixa a pensão nas mãos de Alejandro (Pedroca Monteiro).

"Neste ano nós viemos com gás extra, primeiro pelo privilégio de estarmos trabalhando em um ambiente onde a maioria das pessoas não pode, por causa da pandemia. A partir disso, se torna uma missão importante: trazer o riso e alegria no ano mais difícil", diz Lobianco.

De acordo com Serra, apesar de a Covid-19 não ser retratada na história, as já tradicionais improvisações do elenco devem abordar a pandemia para o foco algumas vezes. "Em alguns momentos a gente pede ao outroo ator em cena um distanciamento, não revelando o motivo. Continuamos a retratar um mundo atemporal, mais colorido, só nosso, como se fosse desenho animado. Com situações mais exageradas, onde o amor sempre prevalece."

QUE FALTA FAZ UMA PLATEIA

Com a pandemia do novo coronavírus, todo o esquema de gravação do "Vai que Cola" teve de ser alterado. Neste ano, por causa do coronavírus, não houve cenas externas e tudo ficou restrito aos estúdios que retratam a casa dos personagens. Menos gente no set, protocolos seguidos à risca e a ausência de plateia.

Para os atores, isso foi a maior perda, já que eram as pessoas que assistiam às gravações que serviam de termômetro para saber se as piadas estavam encaixadas. "Gravar sem plateia é difícil. A plateia é uma das coisas mais surpreendentes, pois é mais que uma claque, é o riso na hora como se estivéssemos num teatro. É o riso real. Nessas sete temporadas anteriores sempre guardávamos o melhor para quando tivesse plateia", avalia Lobianco.

Neste ano, são apenas totens de papel no lugar das pessoas, e os atores todos tiveram de se habituar a essa nova realidade. "Foi estranho no começo, mas nos acostumamos. Ficou mais parecido com a gravação de uma série. Em algum momento abstraímos que não há companhia e a edição conseguirá preencher esse vácuo", adianta o ator.

O ator Paulinho Serra comenta sobre a importância do DJ, responsável pela sonorização das risadas fictícias no momento das filmagens. "Ele conseguiu dar o tom que a plateia daria. Ele solta por vezes uma risada mais tímida, em outra mais explosiva e nos faz ter um respiro quando precisamos em cena."

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