Marilia Mendonça pode levar Grammy Latino por álbum com Maiara e Maraisa
Vencedora de um Grammy Latino em 2019 na mesma categoria com "Todos os Cantos", Marilia Mendonça será homenageada durante a première de gala
Fama Marília Mendonça
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma constelação de artistas pisa, nesta quinta-feira (18), no tapete vermelho em Las Vegas para a 22ª edição do Grammy Latino, que retorna ao formato presencial após a pausa pela pandemia em 2020. A premiação será transmitida no Brasil pelo canal Bis, a partir das 22h.
Durante a primeira etapa da cerimônia serão entregues 45 dos 53 prêmios da noite. A Academia Latina da Gravação anunciou um prelúdio especial para a entrega das sete categorias de língua portuguesa, nas quais se destacam grandes nomes da música brasileira como Paulinho da Viola e Martinho da Vila.
Marilia Mendonça, que morreu tragicamente em um acidente aéreo no dia 5 de novembro aos 26 anos, concorre junto com a dupla Maiara e Maraísa na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja, com "Patroas".
"Patroas" concorre com "Tempo de Romance", de Chitãozinho e Xororó, "Daniel em Casa", de Daniel, "Conquistas", dos Barões da Pisadinha, e "Pra Ouvir no Fone", de Michel Teló.
Vencedora de um Grammy Latino em 2019 na mesma categoria com "Todos os Cantos", Marilia Mendonça será homenageada durante a première de gala.
Também estão indicados em outras categorias os brasileiros Caetano Veloso, Anavitória, Barões da Pisadinha, Nana Caymmi, Duda Beat e Vitor Kley. Giulia Be é a única brasileira a concorrer como Artista Revelação.
Ela, Anitta e Carlinhos Brown participam do número de abertura da cerimônia, liderado por Gloria Estefan.
Na quarta-feira (17), vários artistas indicados aqueceram os motores com uma homenagem ao panamenho Rubén Blades, Personalidade do Ano da 22ª edição do Grammy Latino.
O cantor se apresentará na cerimônia do Grammy Latino com Roberto Delgado & Orquestra, com quem iniciará a breve turnê "Salswing!" nos Estados Unidos, em 20 de novembro.
A cerimônia também será marcada por uma recente troca de farpas entre J Balvin e René Pérez sobre o destaque que o reggaeton alcançou no ano passado, após reiteradas críticas pela ausência do gênero.
"O Grammy não nos valoriza, mas precisa de nós. [...] Damos a eles audiência, mas eles não nos respeitam", tuitou J Balvin, que este ano recebeu três indicações, contra 10 em 2020.
O cubano Yotuel Romero, indicado com "Patria y Vida" nas categorias Canção do Ano e Melhor Canção Urbana, expressou seu entusiasmo na noite de quarta-feira.
"Que Deus trabalhe e que o prêmio fique em Cuba", disse Romero, que canta com seus conterrâneos Descemer Bueno, Gente de Zona e os rappers El Funky e Maykel Osorbo, o rap que se tornou o hino dos protestos que abalaram Cuba em julho e que já tem mais de 9 milhões de visualizações no YouTube.