O verão deste ano não aqueceu as bilheterias dos cinemas nos Estados Unidos, que registraram os piores resultados desde 2006. Diferente dos anos anteriores, em que as altas temperaturas impulsionavam a maior porcentagem de lucros na terra do Tio Sam, a arrecadação destas férias não ultrapassou os US$ 3,78 bilhões, conforme números da primeira sexta-feira de maio ao dia 4 de setembro - ou o "Dia do Trabalho" norte-americano. 

De acordo com dados da ComScone, divulgados em reportagem do UOL, o volume arrecadado nas férias deste ano equivale a apenas 14% daquele alcançado no ano passado. Enquanto "Annabelle 2: A Criação do Mal", "A Torre Negra" e "A Dupla Explosiva" renderam, juntos, pouco mais de US$ 150 milhões no mercado interno neste mês de Agosto, considerado até agora o pior de 2017, "Esquadrão Suicida" virava o blockbuster de 2016, impulsionando o período a um lucro 34% maior que o de hoje.

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As previsões para setembro não são diferentes: até o primeiro final de semana do mês a arrecadação deve seguir 15,7% menor que a do último verão. E ainda mais distante do recorde de 2013, quando a venda de ingressos nos cinemas dos Estados Unidos somou US$ 4,7 bilhões.

Para a Variety, mesmo a aposta em sequências de filmes de sucesso, como as continuações de "Piratas do Caribe" e "Transformers", não têm agradado ao público. O mesmo serve para os grandes lançamentos, como "Valerian e as cidades dos Mil Planetas" e "Rei Arthur: A lenda da Espada", que ainda não somaram US$ 80 milhões nas bilheterias do país.