Projeto Coladera lança o disco La Dôtu Lado na Europa
Faixa que dá nome ao novo disco está entre as composições apresentadas pelo grupo nos shows em Portugal
© Reprodução/Facebook
Cultura Música
O projeto musical Coladera, segue com sua bem-sucedida turnê pela Europa, com shows de lançamento do novo disco La Dôtu Lado. O projeto que já se apresentou na Alemanha, na Holanda e na Dinamarca chega em Portugal para duas apresentações, amanhã, 21 de março, na Casa da Música no Porto e no Teatro Ibérico em Lisboa, na sexta-feira, dia 23 de março.
O projeto, que se traduz no disco La Dôtu Lado, deriva da música autoral do cantor brasileiro Vitor Santana, da música ibérica e lusofónica do guitarrista e compositor português João Pires e da experiência e modernidade de Marcos Suzano. O disco La Dôtu Lado (selo Scubidu Music), com 11 faixas, já está disponível nas principais plataformas digitais.
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Dentre os colaboradores de La Dôtu Lado, do Coladera, estão os portugueses Edu Mundo e Ana Sofia Paiva, o escritor angolano José Eduardo Agualusa, a cantora Aline Frazão, também angolana, os cabo-veridanos Bilan e Dino d’ Santiago, além da brasileira Brisa Marques. Na percussão revezam-se Miroca Paris, de Cabo Verde, que integrou a banda de Cesarea Evora, e os brasileiros Marcos Suzano e Daniel Guedes.
Sobre Coladera
A coladera é um ritmo popular cabo-verdiano nascido da morna, por sua vez originada de ritmos como o fado português e o lundum angolano. Também foi influenciada pelo samba, pela rumba e pela cumbia. É símbolo deste fluxo vivo que constitui o encontro de diferentes matrizes da música popular ibero-americana, a um só tempo tradicional e mestiça, negra e branca, raiz e invenção.
No projeto Coladera, os mundos do Brasil, Portugal e Cabo Verde se fundem num diálogo baseado somente em violões, percussões e vozes, trazendo um ambiente sonoro rico em mesclas e mestiçagem. Ouvem-se ecos de África, do candomblé, do fado e do flamenco, do samba, da rumba e do mambo, um português com sotaques diferentes, a eletrônica nascida do acústico. Tudo isso da maneira mais crua, direta e autoral.