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Satyros comemoram um ano de filme em cartaz com performance no cinema

'A Filosofia na Alcova', longa baseado em peça da companhia, está há 365 dias em exibição em SP

Satyros comemoram um ano de filme em cartaz com performance no cinema
Notícias ao Minuto Brasil

14:57 - 27/11/18 por Folhapress

Cultura Cinema

Foi com uma performance libidinosa, com direito a nudez dentro do cinema, que o grupo teatral Os Satyros comemorou o fato de o filme "A Filosofia na Alcova", produzido pela companhia, ter ultrapassado um ano em cartaz. 

O elenco principal do longa fez uma pequena apresentação de dez minutos no Cine Belas Artes, na região central de São Paulo, incorporando os personagens da trama, antes de começar a sessão, na noite desta segunda (26).

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O ator Felipe Moretti apresentou cada um dos libertinos em cena. Friósi, na pele de uma garota virginal, implorou para que lhes ensinassem "os segredos do amor".

A trama do longa, que toma por base texto do marquês de Sade, deriva da peça homônima encenada pelo grupo desde os anos 1990. Acompanha a iniciação sexual de uma jovem virgem (Friósi), submetida aos desígnios de um grupo de libertinos.

O filme, repleto de nudez e despudoradas cenas de sexo, é ambientado na França pós-revolução. Ali, conceitos como submissão e jogos de poder são revistos sob chave sexual, o que serve de mote para que a obra perpasse episódios de sadomasoquismo e uma imensa orgia.

Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, fundadores da companhia de teatro e diretores da obra, rodaram a trama numa fábrica, que vez as vezes de alcova. A obra também traz cenas na São Paulo de hoje misturadas à ambientação no século 18, o que propõe um diálogo claro entre os dois períodos, sobretudo uma crítica à hipocrisia dos poderosos.

Ao superar as 52 semanas no Belas Artes, "Filosofia" se somou a outros títulos longevos da história desse cinema paulistano. O francês "Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Resnais, é o recordista: permaneceu ali por três anos e meio.

Vem seguido pelo argentino "Relatos Selvagens", de Damián Szifrón, que ficou em cartaz por três anos. Com informações da Folhapress.

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