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Bolsa fecha acima dos 100 mil pontos pela primeira vez desde março

Investidores estão otimistas com o resultado de um tratamento experimental para o coronavírus, apesar do avanço recorde da doença nos Estados Unidos.

Bolsa fecha acima dos 100 mil pontos pela primeira vez desde março
Notícias ao Minuto Brasil

20:45 - 10/07/20 por Folhapress

Economia MERCADO-FINANCEIRO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Nesta sexta-feira (10), a Bolsa brasileira fechou acima dos 100 mil pontos pela primeira vez desde 5 de março. O Ibovespa, maior índice acionário do país, fechou em alta de 0,87%, a 100.031 pontos, acompanhando o desempenho positivo das principais Bolsas globais.

Investidores estão otimistas com o resultado de um tratamento experimental para o coronavírus, apesar do avanço recorde da doença nos Estados Unidos.

A Gilead Sciences informou nesta sexta que dados adicionais de um estudo em estágio avançado mostraram que seu medicamento antiviral remdesivir melhorou significativamente a recuperação clínica e reduziu em 62% o risco de morte em pacientes com Covid-19.

A farmacêutica afirmou que a descoberta requer confirmação em futuros ensaios clínicos.

Na semana, marcada pela melhora acima do esperado do comércio em maio, a Bolsa brasileira acumulou alta de 3,4%.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,44% na sessão. S&P 500 teve alta de 1,05% e Nasdaq, de 0,66%O dólar fechou em queda de 0,26% a R$ 5,3230. O turismo está a R$ 5,62.

Embora continue distante dos quase 120 mil pontos que alcançou no final de janeiro, o Ibovespa já acumula valorização de cerca de 60% desde as mínimas do ano registradas em março, após seis circuit breakers - paralisação temporária nas negociações em fortes quedas do Ibovespa – e a declaração de pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os juros baixos, a injeção de liquidez de bancos centrais e a melhora de dados econômicos nos últimos meses impulsionaram a rápida recuperação do índice.

"A marca de 100 mil pontos é extremamente positiva, mas esperada", diz Simone Pasianotto, economista chefe da Reag Investimentos.

Ela aponta que, em março, empresas perderam valor de face, com a correria de investidores e fundos para se desfazer de ativos de risco, mas o valor patrimonial das companhias não caiu tanto como o valor de mercado.

"O tombo foi muito grande, estamos nos recuperando do susto ainda. O caminho é longo, ainda temos 20% para recuperar e voltar aos 120 mil pontos. Essa parte que é a mais dolorida", afirma Simone.

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