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Remessa de lucros e dividendos de companhias estrangeiras recua

A saída líquida representa menos da metade dos US$ 2,080 bilhões que foram enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos

Remessa de lucros e dividendos de companhias estrangeiras recua
Notícias ao Minuto Brasil

11:42 - 21/12/15 por Estadao Conteudo

Economia Novembro

A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 882 milhões em novembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 21, pelo Banco Central. A saída líquida representa menos da metade dos US$ 2,080 bilhões que foram enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos.

No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 16,831 bilhões. O resultado é inferior ao registrado em igual período do ano passado, quando as remessas foram de US$ 25,960 bilhões.

O BC informou que as despesas com juros externos também somaram US$ 882 milhões em novembro ante US$ 1,018 bilhão em igual mês do ano passado. No ano até novembro, essas despesas alcançaram US$ 19,370 bilhões, valor semelhante aos US$ 19,350 bilhões de igual período do ano passado.

Ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 898 milhões em novembro. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido negativo, de US$ 319 milhões. Nos primeiros onze meses do ano, o saldo está no azul em US$ 11,420 bilhões.

Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 4,740 bilhões em novembro e em US$ 17,457 bilhões no acumulado de 2015 até o mês passado. Em novembro do ano passado, essas aplicações estavam negativas em US$ 169 milhões e, no acumulado dos primeiros 11 meses de 2014, positiva em US$ 35,597 bilhões. O saldo do ano foi de US$ 27,068 bilhões.

O aumento da procura por esses títulos teve início em junho de 2013, quando o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeira (IOF) sobre esse tipo de aplicação. Mais recentemente, o ciclo de aperto monetário aumentou o diferencial de juros entre o Brasil e o restante do mundo, tornando as aplicações brasileiras de renda fixa mais interessantes para os estrangeiros. Será preciso, no entanto, avaliar nos próximos meses o comportamento dessa rubrica após a perda do grau de investimento do Brasil por duas agências de classificação de risco.

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