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Deputado pede que Guedes esclareça demora para recriar auxílio emergencial

Guedes afirmou que o governo reconhece a urgência de recriar o auxílio diante da continuidade da pandemia, mas insistiu na necessidade de contrapartidas para compensar os gastos.

Deputado pede que Guedes esclareça demora para recriar auxílio emergencial
Notícias ao Minuto Brasil

16:30 - 12/02/21 por Folhapress

Economia Paulo Guedes

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) protocolou nesta sexta-feira (12) um requerimento para convocar o ministro da Economia, Paulo Guedes, a comparecer à Câmara e prestar esclarecimentos sobre a resistência do Executivo em retomar o auxílio emergencial.

O parlamentar cita os índices elevados de óbitos e novos casos de Covid-19 no país neste início de ano e a necessidade de amparar os trabalhadores.


"Insensível a tudo isso, o governo federal segue se opondo à retomada do auxílio emergencial, calcado nos argumentos fornecidos pela pasta comandada pelo ministro de Estado da Economia, razão pela qual faz-se imprescindível sua convocação para prestar contas de sua posição junto a este plenário", diz o texto do requerimento.


Na quinta-feira (11), Guedes afirmou que o governo reconhece a urgência de recriar o auxílio emergencial diante da continuidade da pandemia, mas insistiu na necessidade de contrapartidas para compensar os gastos.


​"Vamos estender o auxílio porque há um recrudescimento da crise na saúde. Mas, por favor, qual a contrapartida que temos? Como proteger as futuras gerações? E se o ano inteiro for assim? E se a pandemia continuar por seis meses, oito meses, o ano inteiro? Qual a contrapartida?", disse em evento promovido pela SNA (Sociedade Nacional de Agricultura).


O ministro propôs adicionar uma cláusula de calamidade pública, que suspenderia regras fiscais e liberaria gastos públicos (para o auxílio emergencial, por exemplo) à PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, que ainda não foi aprovada.


É necessário um instrumento para liberar os gastos porque hoje o governo é limitado para contrair mais dívida. A principal trava é a regra constitucional da regra de ouro, que tem como objetivo impedir endividamento para gastos correntes - em caso de descumprimento, o governo pode ser acusado de crime de responsabilidade, passível de impeachment.

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