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Mediana das projeções no Focus aponta que queda da Selic para em setembro de 2024, em 9%

A diferença é que o ciclo projetado, conforme a mediana, indica agora mais oito cortes de 0,50 ponto porcentual

Mediana das projeções no Focus aponta que queda da Selic para em setembro de 2024, em 9%
Notícias ao Minuto Brasil

15:30 - 14/08/23 por Estadao Conteudo

Economia Cortes

Os economistas do mercado financeiro projetam que a queda da taxa Selic chegará ao fim ou ao menos terá uma pausa em setembro do ano que vem, com a taxa alcançando 9,00%, mostra a mediana do Sistema de Expectativas de Mercado, base para o Boletim Focus. Até a semana passada, a previsão era de que essa primeira fase de cortes terminaria em novembro, no mesmo patamar.

A diferença é que o ciclo projetado, conforme a mediana, indica agora mais oito cortes de 0,50 ponto porcentual, ritmo adotado na queda inaugural da Selic no Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deste mês, quando o juro baixou de 13,75% para 13,25% ao ano. Eram sete quedas de 0,50pp até a semana passada. Agora, o afrouxamento nesse ritmo continuaria até julho de 2024, quando a taxa chegaria a 9,25%. Em setembro, haveria um corte final de 0,25 ponto porcentual, para 9,00%.

Após a manutenção da Selic por três reuniões, segundo a mediana do Sistema de Expectativas de Mercado, os cortes dos juros básicos seriam retomados no segundo encontro do Copom de 2025, chegando a 8,50% na virada do semestre. Essa também é a taxa esperada para o fim de 2025 e de 2026.

Em uma conta simplificada, os juros nominais em 8,50% ainda seriam restritivos, considerando a meta de inflação de 3,0% e a taxa de juros real neutra estimada pelo BC em 4,50%.

Na ata do Copom deste mês, divulgada na semana passada, o Banco Central reforçou que pretende seguir no ritmo de corte de 0,50pp nas próximas reuniões e acrescentou que é pouco provável uma aceleração do passo. Além disso, disse que o comitê concluiu que há necessidade de manter a política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante, que inclui os anos de 2024 e, em menor peso, 2025, "para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas".

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