O que é preciso saber antes de aplicar dinheiro no Tesouro ou na Bolsa
Primeiramente, é preciso analisar o perfil de cada pessoa para saber qual a tolerância que tem a risco
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Economia Investimento
O número de investimentos no Tesouro e na Bolsa cresceram nos últimos meses. E, caso você esteja interessado em saber como investir, a Folha de S. Paulo explica que para um investidor administrar as suas próprias aplicações é preciso pesquisar bastante sobre o assunto e considerar os custos.
Primeiramente, é preciso analisar o perfil de cada pessoa para saber qual a tolerância que tem a risco.
Se você é o tipo de pessoa que não está aberto a possibilidade de perda, deverá evitar aplicações mais arriscadas, como ações, e optar por opções mais conservadoras, como o Tesouro Direto.
TESOURO
Nesse tipo de aplicação, o investidor deve escolhar o papel. Há três tipos: prefixados (em que a taxa é definida na compra), pós-fixados que seguem a Selic e aqueles indexados à inflação (que pagam IPCA e um juro).
A publicação explica que o investidor deve estudar o cenário econômico antes de escolher um título. A alta da inflação faz com que o melhor seja manter parte do dinheiro em papéis que remunerem juros mais inflação. Dessa forma, o poder de compra é preservado.
Outro aspecto importante é o prazo do título público. "Você tem que casar o vencimento do título com seu objetivo. Senão, pode ser obrigado a resgatar o papel antes e perder dinheiro se a taxa do título for menor que a vigente na venda", explica o planejador financeiro Janser Rojo.
AÇÕES
Para investiver dinheiro na Bolsa de Valores, o prazo é um dos principais fatores a ser considerado. O investidor deve pensar com foco no longo prazo, justamente para que o consiga compensar eventuais perdas no percurso.
"Se o investidor precisa do dinheiro em três anos, ações não são recomendadas. Não é para deixar o dinheiro do carro e da casa própria", esclarece Ricardo Figueiredo, consultor do programa Vida Investe, da Funcesp, maior fundo de pensão de capital privado do país.