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Meirelles minimiza adiamento de votação da reforma da Previdência

Votação no plenário estava prevista para segunda semana de maio, mas articuladores de Temer defendem adiamento em ao menos uma semana

Meirelles minimiza adiamento de votação
 da reforma da Previdência
Notícias ao Minuto Brasil

20:11 - 21/04/17 por Folhapress

Economia FMI

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou, nesta sexta-feira (21), a possibilidade de adiamento da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, dizendo que "uma ou duas semanas não vão fazer muita diferença". "O que eu tenho dito aqui é que não é uma ou duas semanas que vão fazer muita diferença em relação a uma reforma da Previdência, que é uma reforma estrutural, de longo prazo. O importante é conseguir aprovar a reforma", disse o ministro às margens das Reuniões de Primavera do FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington.

A votação no plenário estava inicialmente prevista para a segunda semana de maio. Articuladores de Temer defendem o adiamento em ao menos uma semana, mas alguns aliados do presidente admitem ser necessário empurrar ainda mais a data. No limite, o texto passaria pela Câmara em junho e só teria sua votação no Senado no segundo semestre.

Meirelles disse ser necessário esse tempo a mais para que as modificações "complexas e importantes" feitas pelo relator Arthur Maia (PPS-BA) no texto enviado pelo governo sejam "entendidas" pelos deputados.

"São necessários alguns dias para que isso seja amplamente discutido e que seja entendido pela totalidade da comissão especial da reforma da Previdência", afirmou o ministro.

Ele, contudo, descartou, que a decisão de adiar sinalize um maior temor do governo de que o texto não passe no plenário. "Não acho que isso seja um aumento de risco de não se aprovar a reforma."

Segundo Meirelles, no momento em que o relatório for aprovado no plenário, "diminui muito" a possibilidade de novas alterações. "Teriam que ser mudanças no plenário, e é algo menos provável. Possível, mas muito menos provável", disse, repetindo que a reforma, com as alterações, ainda está em um "nível aceitável" para que tenha os impactos fiscais necessários. Com informações da Folhapress.

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