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Seis de cada dez start-ups brasileiras não vingam; entenda

Das 60 apoiadas, 61,5% das 37 empresas fecharam ou os investidores abriram mão de suas participações por não terem retorno

Seis de cada dez start-ups brasileiras
 não vingam; entenda
Notícias ao Minuto Brasil

20:27 - 28/05/17 por Notícias Ao Minuto

Economia Levantamento

A maior parte das novas empresas de tecnologia selecionadas para receber investimentos das três principais aceleradoras de start-ups do país nos anos de 2012 e 2013 (ACE, 21212 e Wayra, especializadas em investir em negócios iniciantes) não obtiveram sucesso. É o que revela um levantamento da Folha de S. Paulo.

Segundo o estudo, das 60 start-ups apoiadas, 61,5% das 37 empresas fecharam ou os investidores abriram mão de suas participações por não terem retorno.

Entre as empresas dos setores em geral, a taxa de mortalidade é de 33% em dois anos, de acordo com a Sebrae.

No entanto, o professor da Escola de Administração da FGV de São Paulo, Gilberto Sarfati, pontuou em entrevista à Folha que um índice de fracasso nesse nível é normal para o mercado das start-ups de tecnologia. Um dos motivos seria o fato dessas empresas estarem envolvidas em um cenário de alto risco e incerteza.

"A mortalidade nunca nos preocupou. A preocupação nossa está em encontrar aqueles que conseguem crescer acima da média de forma constante", explicou Pedro Waengertner, sócio da ACE. Para diminuir as chances de errar, investidores escolhem as start-ups após a avaliação de centenas de projetos.

No levantamento, apenas 7 das 60 empresas foram vendidas, 3 delas para grandes empresas.

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