A aprovação de itens da agenda econômica do governo no Congresso e dados de inflação melhores que o esperado levaram a Bolsa brasileira a superar, durante a sessão, seu pico histórico. Mas o principal índice acionário local perdeu fôlego e fechou abaixo do recorde de 73.516 pontos. O Ibovespa, que reúne ações mais negociadas, subiu 1,75%, para 73.412 pontos. Na máxima, bateu 73.607 pontos.

O mercado reagiu à aprovação, no Senado, do texto-base da nova política de juros do BNDES. Mais tarde, o Congresso concluiu a votação da proposta de revisão da meta fiscal, ampliando o rombo deste ano e do próximo para R$ 159 bilhões. "A semana tem sido relevante do ponto de vista econômico e político. A atividade vem surpreendendo de forma positiva", afirma Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.

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"Os números de atividade deste início de terceiro trimestre vão mostrando a mesma coisa, a produção industrial surpreendeu de forma positiva, a inflação segue controlada. A gente já começa a ver uma recuperação."

No mercado cambial, o dólar comercial caiu 0,57%, para R$ 3,103. O dólar à vista perdeu 0,60%, para R$ 3,105. O CDS, medida de risco-país, recuou para 186 pontos, menor nível desde 26 de dezembro de 2014. "No curto prazo, o dólar pode cair abaixo de R$ 3, com o fluxo de notícias positivo no mercado local. É difícil traçar um cenário mais longo, considerando que teremos eleições no ano que vem", afirmou Crespo. Com informações da Folhapress.