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Dívida da Petrobrás pode ser assumida por funcionários da estatal

Ativos, aposentados e pensionistas devem pagar rombo em 18 anos, segundo Conselho

Dívida da Petrobrás pode ser assumida por funcionários da estatal
Notícias ao Minuto Brasil

10:38 - 13/09/17 por Notícias Ao Minuto

Economia R$14 bi

Parte da dívida de R$ 27,7 bilhões em perdas registradas pela Petros, fundação de seguridade social da Petrobrás, deve ser assumida por seus funcionários e aposentados. Segundo plano de equacionamento aprovado nesta terça-feira (12) pelo conselho deliberativo, eles devem assumir R$ 14 bilhões da conta.

A outra parte, os R$ 13,7 bilhões do rombo causado também por maus investimentos - alguns investigados pela Operação Lava Jato -, será assumida pela Petrobrás, sendo R$1,5 bilhão já no primeiro ano. A proposta do órgão máximo da fundação ainda vai ser analisada pelo conselho administrativo, antes de ser encaminhada para a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest). Caso o plano da Petros seja aprovado, deve ser implementado no prazo de 60 dias, até dezembro deste ano.

“Com esse equacionamento, cobrimos o déficit de 2015 e ainda evitamos novos equacionamentos relativos a 2016 e 2017”, disse ao Estadão o presidente da Petros, Walter Mendes, sobre o cronograma fixado com a Previc, órgão regulador do setor.

Investimentos que não geraram retorno suficiente para cobrir as obrigações com os aposentados, a crise econômica atual e as mudanças nos perfis das famílias assistidas contribuíram para o montante. Como pior deles está o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Florestal, que teria sido criado para colocar dinheiro na empresa Eldorado Celulose, do grupo J&F,da qual o empresário Joesley Batista, preso na Lava Jato, é um dos sócios.

O plano prevê uma tabela de pagamento proporcional ao ganho dos assistidos, ou seja, quem recebe mais terá que assumir uma parcela maior da conta, como os pensionistas e aposentados. Para alguém da ativa que ganha um salário de R$ 10 mil, por exemplo, o desconto nos próximos 18 anos será de R$ 1.359,53 por mês, alíquota de 13,5%. Um aposentado nesta condição pagará R$ 1.924, alíquota de 19,2%. Ainda existe a chance de o valor ser revisto, caso seja observado um crescimento extraordinário na receita. Con informações do Estadão.

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