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São Paulo é Estado mais competitivo, aponta estudo; SC ultrapassa PR

O levantamento considera 66 indicadores, agrupados em dez pilares, como segurança pública, infraestrutura, solidez fiscal e potencial de mercado

São Paulo é Estado mais competitivo, aponta estudo; SC ultrapassa PR
Notícias ao Minuto Brasil

12:20 - 20/09/17 por Folhapress

Economia Competitividade

O Estado de São Paulo manteve a primeira posição no Ranking de Competitividade dos Estados em 2017, elaborado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) em parceria com a Economist Intelligence Unit e a Tendências Consultoria.Santa Catarina, que estava em terceiro no ano passado, assumiu a vice-liderança no lugar do Paraná, que caiu uma posição. O DF permaneceu em quarto.

O levantamento considera 66 indicadores, agrupados em dez pilares, como segurança pública, infraestrutura, solidez fiscal e potencial de mercado.

Com 87,8 pontos no ranking geral, ante 88,9 em 2016, São Paulo ficou com as melhores notas, mais uma vez, em infraestrutura, educação, inovação e potencial de mercado. Na categoria solidez fiscal, que já era sua pior colocação (15º), o Estado caiu seis posições.

A subida de Santa Catarina no ranking geral se deu pela melhora em segurança pública -de quarto para primeiro, trocando de posição com o Paraná-, além de avanços em solidez fiscal, capital humano, infraestrutura e potencial de mercado.

O Rio de Janeiro, que aderiu neste mês ao programa de socorro federal para conseguir empréstimo de R$ 3,5 bilhões com a União, aparece em nono no ranking geral, apenas uma posição abaixo de 2016, mas manteve-se na última posição em solidez fiscal.

O Estado melhorou consideravelmente nas categorias segurança pública (de 22º para 16º) e potencial de mercado (de 21º para 15º).

O Espírito Santo, assim como o Paraná, adotou medidas impopulares nos últimos anos em busca do ajuste fiscal, mas também registrou queda no ranking, de sexto para oitavo.

Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Estados que decretaram calamidade financeira, melhoraram, passando de sétimo a sexto e de nono a sétimo, respectivamente.

O estudo destaca a "dança das cadeiras" dos Estados em relação à solidez fiscal. O Ceará, que em 2016 aparecia em sétimo na categoria, alçou o primeiro lugar, e o então líder Roraima despencou para 24º. Alagoas passou de 23º para segundo, e a Bahia, de 12º para terceiro. O Mato Grosso do Sul, que no ano passado aparecia em terceiro, foi para 25º.

"Mesmo alguns Estados que mostraram um considerável esforço de ajuste dos gastos correntes, isso se deu às custas, muitas vezes, de uma elevação do contingenciamento de despesas, afetando o grau de execução do orçamento e o nível de investimento público", ressalta o estudo.

"E para alguns Estados com elevado endividamento, o esforço de geração de resultados primários acabou se mostrando insuficiente para deter a piora do deficit nominal e do endividamento", completa.

NORDESTE

A Paraíba foi o Estado do Nordeste com melhor colocação, na décima posição, à frente de Mato Grosso (12º) e Goiás (13º), desbancando feito de Pernambuco, que em 2016 aparecia em 13º e agora caiu para 18º.

Nas últimas colocações do ranking geral ficaram Maranhão, Amapá e Sergipe, que passou da penúltima posição em 2016 para a última neste ano.

Alagoas, o Estado lanterna do ranking em 2016, conseguiu saltar para a 24ª posição.

Os Estados que mais avançaram em relação ao ano anterior foram Acre (25º para 19º), Rondônia (22º para 17º), além da própria Paraíba, que em 2016 estava em 15º.

As principais quedas no ranking foram do Amapá (16º para 26º), Amazonas (17º para 22º) e Pernambuco. Com informações da Folhapress.

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