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Investimento em start-ups aumenta arrecadação de impostos, diz estudo

Para cada R$ 1 investido, são gerados pelo menos R$ 5,84 em tributos em prazo de cinco anos

Investimento em start-ups aumenta arrecadação de impostos, diz estudo
Notícias ao Minuto Brasil

09:41 - 02/12/17 por Folhapress

Economia Economia Brasileira

Estudo realizado pela consultoria Grant Thornton, em parceria com a Anjos do Brasil (associação que apoia o investimento-anjo em empresas iniciantes no Brasil) indica que a redução de impostos sobre injeções de capital em start-ups pode gerar aumento de arrecadação para o governo.

Segundo a análise, para cada R$ 1 investido, são gerados pelo menos R$ 5,84 em tributos em prazo de cinco anos, mesmo oferecendo isenção de impostos para investimentos do tipo.

O estudo levou em conta simulação de arrecadação gerados por uma carteira de investimentos com 10 start-ups, cada uma recebendo R$ 400 mil em troca de 20% de suas ações. Na simulação, o investidor dessas companhias teria perdido o capital em 5 delas, recuperado o dinheiro em 3 e tido retorno de 10 vezes o valor investido em 2.

Partindo dessas premissas, foi estipulado um valor de faturamento anual para cada tipo de empresa, variando de R$ 96 mil ao ano a R$ 3,9 milhões. Sobre esse valor, a consultoria avaliou quanto imposto cada companhia pagaria durante o período.

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Para o investidor, foi considerada isenção de impostos sobre ganho de capital e dedução de parte do valor investido no Imposto de Renda. No Brasil, são investidos anualmente cerca de R$ 850 milhões por investidores do tipo, enquanto o mercado americano é de US$ 21,3 bilhões.

"O investimento anjo no Brasil pode chegar aos R$ 3 bilhões por ano no curto prazo, e a R$ 5 bilhões no médio prazo. Sem estímulos, o país continuará na periferia das economias mais modernas", diz o estudo.

Em julho, a Receita Federal definiu as regras para a tributação de ganhos do investidor-anjo na venda de start-ups investidas. O Fisco definiu que sobre eles incidiriam alíquotas entre 15% e 22,5%. Apesar de o percentual ter sido mantido o mesmo que já era praticado anteriormente, a norma gerou frustração nos investidores, que esperavam tratamento favorável e consideraram que a manutenção das alíquotas reprime o crescimento do mercado. Com informações da Folhapress.

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