Meteorologia

  • 18 MARçO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Após alta, Petrobras deve rever política de preços para gás de cozinha

Na segunda (4), a companhia anunciou alta de 8,9% no preço do produto vendido em botijões de 13 quilos

Após alta, Petrobras deve rever política de preços para gás de cozinha
Notícias ao Minuto Brasil

22:30 - 07/12/17 por Folhapress

Economia Negócio

Dois dias após anunciar o sexto reajuste seguido no preço do gás de cozinha, a Petrobras decidiu rever a política de preços para o combustível, alegando que o modelo atual traz para o Brasil volatilidades dos mercados europeus.

Na segunda (4), a companhia anunciou alta de 8,9% no preço do produto vendido em botijões de 13 quilos, que é mais consumido por residências e tem grande impacto no bolso das famílias de baixa renda.

+ Preços ao produtor e ao consumidor pressionam IGP-DI, que vai a 0,8%

Foi a sexta alta seguida, o que elevou o aumento acumulado no preço do produto desde agosto para 67,8%. Em comunicado distribuído na segunda, a Petrobras disse que estava seguindo as cotações internacionais.

Nesta quinta (7), em novo comunicado, a empresa diz que o objetivo da revisão é buscar uma metodologia "que suavize os impactos derivados da transferência dessa volatilidade para os preços domésticos".

Estabelecida em junho, a fórmula de preços do gás de cozinha considera as cotações europeias do butano e do propano (elementos usados na produção do combustível), além da taxa de câmbio e de uma margem de lucro.

A companhia alega que vem transferindo ao país efeitos como a alta sazonal das cotações europeias diante da chegada do inverno, quando o consumo local é maior. O reajuste anunciado essa semana foi o último com a fórmula atual.

A nova fórmula ainda não foi anunciada, mas a Petrobras diz, no comunicado, que "buscará não perpetuar os efeitos sazonais (inverno) já ocorridos", em um sinal de que pode reduzir o preço na próxima revisão.

A decisão se aplica apenas ao gás vendido em botijões de 13 quilos. O produto vendido para vasilhames maiores ou a granel, mais usados por comércio e indústria, tem uma fórmula diferente, que considera também o custo de importação. Com informações da Folhapress. 

Campo obrigatório