A Justiça do Trabalho suspendeu, nesta quinta-feira (7), a demissão de 1,2 mil professores da universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. A decisão favorável ao Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) é da juíza Larissa Lopes.

De acordo com o jornal O Dia, o Ministério Público do Trabalho irá realizar audiência pública sobre o caso na próxima segunda-feira (11).

Agora, a instituição terá de apresentar à Justiça os nomes de todos os professores demitidos, os termos de rescisão e a lista das profissionais que serão contratados para substituí-los. As demissões estarão suspensas até o cumprimento da medida judicial.

+ Temer quer acelerar retomada com pacote de bondades para empresas

Em alegações ao MPT, a instituição afirmou que os salários dos professores estavam inviabilizando o crescimento do negócio. A assessoria do órgão declarou que “se a Estácio pagar tudo o que deve aos professores demitidos e contratar os novos profissionais pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não tem problema algum, mas o MPT está atento”.

Segundo o sindicato, os demitidos têm entre 10 e 31 anos de experiência. O Sinpro acusa o empregador de esperar as mudanças da reforma trabalhista para demitir os profissionais. A universidade rebate dizendo que as novas se darão pelo mesmo regime de trabalho dos professores que estão sendo desligados.