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Dona da marca Cravo&Canela fecha fábrica no Rio Grande do Sul

De maneira geral, o setor calçadista tem sofrido com efeitos da crise econômica

Dona da marca Cravo&Canela fecha fábrica no Rio Grande do Sul
Notícias ao Minuto Brasil

06:25 - 12/09/18 por Folhapress

Economia Negócio

O grupo Priority, dono das marcas de calçados West Coast e Cravo&Canela, anunciou o fechamento de sua fábrica em Sobradinho, no Rio Grande do Sul.

"A decisão foi tomada com base no atual ambiente de incertezas políticas e econômicas que afetam o desempenho do setor varejista", segundo uma nota divulgada pela companhia, nesta terça-feira (11).Com o fechamento da linha, o grupo afirma que irá adequar sua produção à demanda do mercado.

Ainda de acordo com a nota do Priority, os outros quatro parques fabris da empresa, que estão localizados no Rio Grande do Sul e em Sergipe, continuam suas atividades normalmente.

Ao todo, as fábricas que permanecem abertas empregam 800 pessoas. As marcas da companhia abastecem 6.000 pontos de vendas.

De maneira geral, o setor calçadista tem sofrido com efeitos da crise econômica.

As exportações de sapatos registraram, no mês de agosto, uma retração de 7,3% em volume e de 9,2% em receita no comparativo com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados).

O resultado negativo do último mês foi a quarta queda consecutiva do setor.

Os efeitos dos problemas econômicos também são sentidos por toda a cadeia da indústria têxtil.

As lojas vazias durante Copa, somadas às paralisações dos caminhoneiros e às atuais incertezas eleitorais criaram um clima instável e de preocupação, de acordo com o levantamento mais recente do Sindivestuário (Sindicato das Indústrias do Vestuário), que consultou 550 confecções do país.

Para o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, não adianta ficar procurando o culpado, entre greve, Copa ou eleições. É preciso tentar recuperar o prejuízo ou parte dele no segundo semestre.

"O empresário brasileiro é extremamente criativo e o trabalhador muito resistente. Mas não somos mágicos. Esse segundo semestre será muito difícil novamente", afirma o dirigente sindical. Com informações da Folhapress.

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