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Consórcios liderados por Exxon e Shell levam maiores áreas do pré-sal

O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gas e Biocombustíveis), Decio Oddone, disse que o resultado foi extraordinário

Consórcios liderados por Exxon e Shell levam maiores áreas do pré-sal
Notícias ao Minuto Brasil

11:46 - 28/09/18 por Folhapress

Economia Leilão

O governo vendeu as quatro áreas do pré-sal oferecidas em leilão nesta sexta (28) e garantiu arrecadação de R$ 6,8 bilhões. 

Consórcios liderados pela americana Exxon e pela anglo-holandesa Shell levaram as duas maiores áreas.

O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gas e Biocombustíveis), Decio Oddone, disse que o resultado foi extraordinário. "Foi o primeiro leilão com 100% das áreas concedidas", afirmou. O ágio médio foi de 171% e os investimentos obrigatórios mínimos nas áreas são de R$ 1 bilhão.

Foi o último leilão de petróleo do governo Temer, que arrecadou R$ 27 bilhões com a concessão de áreas exploratórias durante o mandato iniciado em 2006. Governo e petroleiras defendem que o interesse demonstrado pelos resultados justificam a manutenção das regras pelo próximo presidente.

"A gente espera que o próximo governo continuem entendendo o papel do setor de óleo e gás para o Brasil", disse o presidente da Shell, André Araújo. Em consórcio com a americana Chevron, a companhia levou a área de Saturno, com um bônus de R$ 3,125 bilhões.

Nos leilões do pré-sal, os bônus são fixos. Vende a disputa o consórcio que se comprometer a entregar o maior volume de petróleo ao governo durante a vida útil do projeto.

Para Saturno, Shell e Chevron ofereceram 70,20% da produção ao governo, após descontados os custos de produção -conceito conhecido como óleo-lucro- um ágio de 300,23% com relação ao preço mínimo.

O consórcio com Exxon e QPI, do Qatar, venceu a área de Titã, também com bônus de R$ 3,125 bilhões. Eles ofereceram 23,49% do óleo-lucro, ágio de 146,48%.

A britânica BP fez sua estreia como operadora do pré-sal ao vencer ao vencer a disputa pela área de Pau-Brasil, com bônus de R$ 500 milhões e óleo lucro de 24,82%, ágio de 157,01%. A Petrobras chegou a disputar essa área, mas perdeu.

Sozinha, a estatal levou a área de Sudoeste de Tartaruga Verde, com bônus de R$ 70 milhões e óleo-lucro de 10,01%, o mínimo estabelecido. A área é adjacente à reserva já operada pela estatal. Com informações da Folhapress.

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