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Presidente da Vale fala em aumentar normas de segurança para Minas

"Vamos criar um colchão de segurança bastante superior ao que a gente tem hoje para garantir que nunca mais aconteça um negócio desse", disse Fabio Schvartsman

Presidente da Vale fala em aumentar normas de segurança para Minas
Notícias ao Minuto Brasil

05:04 - 28/01/19 por Estadao Conteudo

Economia Brumadinho

O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que é preciso "ir além e acima" na implementação de ações de segurança para a operação de barragens de minas. "Vamos criar um colchão de segurança bastante superior ao que a gente tem hoje para garantir que nunca mais aconteça um negócio desse", afirmou o executivo, em entrevista à Globonews, ao comentar as ações que a Vale estava adotando após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.

"Não sei se é do conhecimento de vocês, mas eu me juntei à Vale um ano e meio atrás. Ou seja, um ano e meio depois do acidente da Samarco (empresa de propriedade da Vale responsável pela tragédia de Mariana, que matou 19 pessoas e contaminou o Rio Doce em 2015)", disse Schvartsman, que seguiu: "Existia uma série de ações (de segurança) em andamento, que foram não de invenção da Vale, foram feitas por especialistas internacionais de renome, e nós seguimos à risca tudo, porque essa foi a orientação dos técnicos e eu não sou técnico de mineração", afirmou.

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"Então, segui a orientação dos técnicos e esse negócio deu no que deu. Quer dizer, não funcionou. 100% dentro de todas as normas e não houve solução. Qual é a solução então? Me parece que só tem uma. Nós temos de ir além de toda e qualquer norma internacional. Além e acima. Vamos criar um colchão de segurança bastante superior ao que a gente tem hoje para garantir que nunca mais aconteça um negócio desse."

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Schvartsman já havia declarado que o acidente em Brumadinho seria maior do que o de Mariana em número de mortos, mas menor no quesito de danos ao meio ambiente. Até as 18h15 deste domingo, 27, mais de 280 pessoas continuavam desaparecidas - 37 mortes estavam confirmadas. "A Vale está colocando tudo o que ela tem à disposição, recursos materiais sem limite. Nós temos 40 psicólogos, 60 assistentes sociais atendendo todas as famílias", declarou. Com informações do Estadão Conteúdo.

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