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Suíça repassa aos EUA detalhes das contas de Ricardo Teixeira

No total, os suíços anunciaram que enviaram dados sobre 50 contas em dez diferentes bancos

Suíça repassa aos EUA detalhes das contas de Ricardo Teixeira
Notícias ao Minuto Brasil

12:49 - 30/12/15 por Estadao Conteudo

Esporte Corrupção

A Procuradoria Geral da Suíça repassou às autoridades norte-americanas detalhes sobre contas bancárias controladas por Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF. No total, os suíços anunciaram que enviaram dados sobre 50 contas em dez diferentes bancos. A Suíça ainda bloqueou US$ 80 milhões em 13 contas pertencentes a diversos cartolas atendendo a um pedido dos Estados Unidos. O valor do dinheiro bloqueado em nome do brasileiro não foi revelado.

A iniciativa faz parte da cooperação entre Berna e Nova York na operação sobre a corrupção na Fifa. Parte das contas envolvia ainda Nicolas Leoz, ex-presidente da Conmebol.

No início de dezembro, a reportagem do Estado de S. Paulo revelou com exclusividade que o FBI suspeitava de contas na Suíça que tinham como beneficiário o ex-dirigente brasileiro, indiciado nos Estados Unidos por propinas relativas aos acordos entre a CBF e a Nike, além de dinheiro pago por conta da Copa do Brasil.

Segundo documentos obtidos pela reportagem, o FBI identificou contas controladas por Teixeira em pelo menos três bancos: o UBS, o Banca del Gottardo e o BSI, comprado neste ano pelo brasileiro BTG Pactual. Em apenas duas dessas contas, um total de US$ 800 mil foram transferidos de contas nos Estados Unidos para a Suíça, envolvendo a Somerton, empresa controlada pelo também brasileiro José Margulies. Ele é suspeito de agir como "testa de ferro" para o empresário J. Hawilla e realizar os pagamentos de propinas para dirigentes do futebol mundial. A empresa de fachada de Hawilla, portanto, também teria abastecido as contas suíças de Teixeira.

A suspeita do FBI é de que Teixeira usaria um nome de fachada para não ter sua identidade revelada. Mas aparecia como beneficiário das contas. O "laranja" seria Willy Kraus, dono da Kraus Corretora de Câmbio, no centro do Rio.

Em uma das transações suspeitas, o FBI registrou como a empresa Blue Marina, com contas nos Estados Unidos, pediu para transferir seus ativos para a Suíça. No dia 25 de setembro de 2008, a conta em território americano foi fechada e o dinheiro enviado a uma conta de Kraus, na Banca del Gottardo. O valor transferido era de US$ 478,2 mil. Outro nome registrado pelos americanos era a da sociedade Summerton, usada também pelo dirigente. Para o FBI, Teixeira mantinha o "efetivo controle" sobre essas contas.

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