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Flamengo resolve política interna e vive compasso de espera por técnico

O que se sabe no clube é que o eleito virá de fora do país

Flamengo resolve política interna e vive compasso de espera por técnico
Notícias ao Minuto Brasil

21:30 - 15/12/21 por Folhapress

Esporte Flamengo

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O Flamengo completa 16 dias sem técnico nesta quarta-feira (15) e ainda caminha de forma cautelosa antes de partir em definitivo na busca por um sucessor para Renato Gaúcho.

O que se sabe no clube é que o eleito virá de fora do país, porém, ainda não há um nome consensual. Antes de arrumarem as malas rumo ao continente europeu, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel mapeiam as possibilidades e aguardam acenos vindos do outro lado do Atlântico.

O "mochilão" na Europa que culminou na contratação de Domènec Torrent é um episódio a ser evitado, já que o catalão foi contratado após entrevistas com candidatos e sob um quê de incerteza.

Ante o insucesso de Dome e a pressão que se seguiu pela escolha, a dupla espera definições mais claras para embarcar. Os nomes dos portugueses Carlos Carvalhal, do Braga (POR), e Vitor Pereira, do Fenerbahce (TUR), são comentados na Gávea, mas ofertas chegam aos montes pelas mãos de empresários.

Carvalhal já sinalizou que aceitaria um convite, mas a multa rescisória de 10 milhões de euros (R$ 63,6 milhões) é um entrave real. Por meio de interlocutores, o Flamengo vê uma forma de diminuir a bolada para tentar concretizar a vinda. Ainda que o valor caia consideravelmente, investir na rescisão não estava nos planos rubro-negros, que ainda assim mantêm conversas e estudam fórmulas.

Já Pereira não estava cotado em um primeiro momento, mas seu nome ganhou força por conta de sua possível saída do clube turco. A imprensa local afirma que o treinador está com os dias contados em Istambul, o que facilitaria uma investida dos cariocas. Livre no mercado, o ex-Porto (POR) passaria a ser mais atraente.

Em meio ao cenário de indefinição, o Flamengo vê a política andar de braços dados com as decisões estratégicas que precisam ser tomadas no departamento de futebol, que sofrerá mudanças após a chegada do novo comandante.

Como o intervalo entre a perda da Libertadores e a reeleição de Rodolfo Landim foi de apenas uma semana, a cúpula do clube se viu presa ao pleito. Ainda que fosse favoritíssimo na disputa, Landim não poderia acelerar mudanças e contratações até ser vencedor nas urnas.

Superado esse episódio, o clube rubro-negro mergulhou no processo de sucessão no Conselho Deliberativo. Na terça (14), Antônio Alcides foi reeleito e assegurou a manutenção do grupo da situação no órgão.

Já na noite desta quarta, o Flamengo elege Luiz Eduardo Baptista, o Bap, atual vice-presidente de Relações Externas, como presidente do Conselho de Administração, em pleito com candidato único.

Figura-chave nas decisões do Flamengo, ele vai ocupar um cargo de ainda maior importância, porém deixará uma lacuna aberta em sua antiga pasta. Em todo o caso, com seu novo posto, Bap abre caminho para um aliado a mais.

Alvo de algumas controvérsias, o "Conselhinho" do futebol também não foge à política, visto que sua composição também é fruto de articulações entre as diversas correntes que compõem a gestão. Órgão que dita os rumos do futebol, o grupo não deve sofrer mudanças de nomes, mas também vive compasso de espera até que as forças políticas do clube se acomodem.

Nesta quinta (16), o presidente Rodolfo Landim será empossado e irá designar seus vice-presidentes. Com alguns postos a serem preenchidos, as articulações seguem na Gávea para que uma coalizão seja formada.

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