A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na última terça-feira (14) que vê
"risco muito baixo" de o vírus zika se espalhar internacionalmente após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Uma comissão especial do órgão, presidida por
David Heymann, foi encarregada de analisar o risco de transmissão em áreas de grande acúmulo de pessoas, especialmente o Rio 2016.
"A intensidade de transmissão no Brasil está no nível mais baixo em agosto e setembro", disse David Heymann, presidente da comissão especial da OMS. A análise leva em conta que os Jogos acontecem durante o inverno no hemisfério sul, quando o tempo seco e frio habitualmente reduz a população do mosquito aedes aegypti, transmissor da zika.
Na última sexta-feira (10), o ministro da saúde, Ricardo Barros, havia dito que o número de casos de zika no Rio de Janeiro caiu de 2.116 em meados de fevereiro para 208 na primeira semana de maio, uma redução de 90%. Já a OMS afirmou que medidas de controle foram adotadas pelo Brasil, como a inspeção regular das instalações Olímpicas em busca de focos do mosquito.
A OMS orienta atletas e demais pessoas que cheguem ao Rio de Janeiro, bem como a outras áreas onde há focos de zika, que se protejam de picadas de mosquitos com o uso de repelentes. Além disso, é recomendável vestir roupas pouco coloridas e que cubram o máximo possível do corpo.
Como o vírus é sexualmente transmissível, os visitantes devem praticar sexo seguro ou se abster de fazer sexo durante a permanência e por ao menos oito semanas após voltarem para casa. Mulheres grávidas são recomendadas a não viajar a locais com risco crescente de zika, o Rio de Janeiro inclusive.
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