O presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, pretende concorrer à presidência do Comitê Olímpico Brasileiro e, pela primeira vez após cinco eleições sem adversários, Carlos Arthur Nuzman pode ter seu cargo ameaçado.

Apesar do projeto de candidatura, a tarefa pode ser complicada para Alaor, que precisa de pelo menos 10 assinaturas. Até o momento, ele tem cinco confederações aliadas e possivelmente mais duas.

Mesmo o número não sendo suficiente, um processo corre na justiça para que o COB reduza essa quantidade para cinco. Mas Alaor conta ainda com outro fator que pode emperrar sua vontade. De acordo com o GloboEsporte.com, ele não tem certeza de que mesmo precisando apenas de cinco assinaturas, ele conseguirá se eleger. Caso isso não ocorra, ele teria exposto os presidentes das confederações para um novo mandato de Nuzman, o que poderia prejudicá-los.

Nuzman está no comando do COB desde 1995. No caminho, um Panamericano e uma olimpíada. No fim dos anos 2000, o Rio de Janeiro havia tentado a candidatura para os Jogos de 2004, mas não conseguiu. Recentemente, Nuzman ficou a frente do Comitê Organizador Rio-2016.

Leia também: Audiência da abertura bateu final do futebol e foi a maior da Rio-2016