Se confirmada pane seca, familiares podem não receber indenização
A apólice contratada pela empresa boliviana tem duas cláusulas chamadas de exclusão, que eximiriam pagamento da cobertura em caso de negligência ou omissão do operador
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Esporte Confirmação
Um detalhe sobre a confirmação da causa do acidente com a Chapecoense pode comprometer a indenização dos familiares das vítimas proveniente do seguro da companhia aérea. Se ficar constatada uma pane seca no voo da LaMia a situação pode complicar para os parentes. Só será possível saber as razões definitivas após investigações que podem demorar meses.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a apólice contratada pela empresa boliviana tem duas cláusulas chamadas de exclusão, que eximiriam pagamento da cobertura em caso de negligência ou omissão do operador. A provável influência da falta de combustível foi reforçada por autoridades do setor aéreo da Colômbia.
O seguro para ocorrências de terceiros contratado pela LaMia é de US$ 25 milhões (R$ 87 milhões), o que é inferior US$ 1 bilhão (R$ 3,4 bi) que as empresas do setor costumam acertar habitualmente em coberturas amplas.
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