Seguro da Lamia estava suspenso por falta de pagamento
De acordo com a seguradora Bisa, a apólice da compahnia aérea boliviana não estava em vigor
© divulgação / chapecoense
Esporte Polémica
Uma polêmica veio à tona acerca do processo judicial de indenização às vítimas da tragédia da Chapecoense. A seguradora Bisa, contratada pela Lamia, contou à Justiça que a apólice da companhia aérea estava, no dia do acidente, suspensa por falta de pagamento.
De acordo com o UOL Esporte, a Lamia foi notificada pela Bisa, um mês antes do acidente, que o seguro seria suspenso. Além disso, numa outra apólice renovada pela companhia aérea, em abril de 2016, a Colômbia, não estava incluída nos países cobertos pelo seguro. Na Bolívia, a responsabilidade da fiscalização dos seguros é da Agência Nacional de Aviação Civil.
Em uma reunião com familiares das vítimas, a seguradora ofereceu um acordo de aproximadamente R$ 640 mil, mas o valor foi rejeitado. Ao todo, 71 pessoas morreram na tragédia, enquanto seis pessoas sobreviveram: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jackson Follman, além do jornalista Rafael Henzel e dois tripulantes.